Negócios

TAM venderá pacotes com ingressos para Olimpíadas 2016

Companhia aérea também será a transportadora oficial do evento e ficará responsável por trazer a Tocha Olímpica de Atenas, na Grécia, para o Brasil


	TAM: empresa deve alterar malha aérea e reforçar equipe durante a competição
 (Wikimedia Commons)

TAM: empresa deve alterar malha aérea e reforçar equipe durante a competição (Wikimedia Commons)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 28 de julho de 2015 às 17h08.

São Paulo - A TAM anunciou nesta segunda-feira (29) que será a transportadora oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e sua agência de viagens será a operadora oficial do evento.

Isso significa que a companhia aérea ficará responsável por movimentar a Tocha Olímpica e a equipe do comitê organizador da competição no Brasil.

Já a TAM Viagens será a única agência autorizada a vender pacotes turísticos com ingressos para os jogos inclusos.

Segundo Marcelo Dezem, diretor executivo da TAM Viagens, 75.000 bilhetes para as Olimpíadas serão disponibilizados pela companhia. A quantia equivale a 1% do total, de 7,5 milhões.

O canal de vendas das ofertas será operado pela parceira IMM, que também fez esse serviço durante as Olimpíadas de Londres, em 2012.

Os combos começarão a ser comercializados no dia 6 de julho, incialmente apenas para empresas. Já o consumidor final poderá comprá-los a partir de outubro.

Além de passagens aéreas, serão oferecidos hospedagem, transporte terrestre e passeios turísticos. A companhia ainda não fala sobre preços.

"Nossos clientes terão a facilidade de adquirir todas as etapas de viagem em uma única compra, com os melhores parceiros de serviços” afirma Dezem, lembrando que a agência não venderá ingressos avulsos.

Apesar de não revelar o valor empregado no apoio aos Jogos Olímpicos, a TAM afirma que o investimento será o maior dentro da sua plataforma de patrocínios no ano de 2016.

“O patrocínio é uma forma muito grande de estar mais próximo dos brasileiros e reforçar nosso compromisso com o país. Investimento de marca você faz pra vida”, avalia Cláudia Sender, presidente da companhia aérea. 

Planos

Para atender a demanda durante os jogos, a TAM diz que precisará fazer alterações em sua malha aérea, mas ainda não pôde detalhar essas mudanças.

"Sim, vai haver a complexidade das alterações de malha, principalmente durante as competições que vão requerer o fechamento do aeroporto Santos Dumont”, explica Cláudia Sender.

“Nosso pleito é que a gente saiba o quanto antes que hora e em que data vão acontecer as provas para poder fazer as adequações necessárias", completa. 

A empresa também diz que já está se preparando para receber um maior número de passageiros com necessidades especiais de mobilidade durante os jogos Paralímpicos. 

"Agora a gente começa a conversar com todos os aeroportos do Brasil, mas principalmente os do Rio, para ter uma dimensão de qual vai ser o tamanho da demanda", diz a executiva.

Também haverá um planejamento interno para decidir quantas pessoas a TAM vai transportar em cada voo. "Tudo isso está começando a ser desenhado agora", afirma Cláudia. 

Segundo ela, o time de funcionários também deve ser reforçado durante as Olimpíadas, principalmente na área de hospitalidade.

Nova marca

Desde a fusão entre a TAM e a chilena LAN, que originou o Grupo Latam, em 2011, o anúncio de uma nova marca que unificará as duas empresas é aguardado.

Segundo a TAM, essa mudança deve acontecer antes do início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, mas não interfere nos planos traçados pela companhia ao patrocinar o evento.

"Se acontecer, a gente continua com a marca TAM presente", diz Cláudia Sender.

Os novos Airbus 350 encomendados pela companhia, porém, chegarão ao mercado em dezembro ainda com a logomarca TAM, de acordo com a presidente.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAviõescompanhias-aereasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEsportesOlimpíadasServiçosSetor de transporteTAMTransportesVeículos

Mais de Negócios

Uma vaquinha de empresas do RS soma R$ 39 milhões para salvar 30.000 empregos afetados pela enchente

Ele fatura R$ 80 milhões ao transformar gente como a gente em palestrante com agenda cheia

A nova estratégia deste grupo baiano para crescer R$ 1 bilhão em um ano com frotas

Experiente investidor-anjo aponta o que considera 'alerta vermelho' ao analisar uma startup