TAM reverte prejuízo com lucro de R$128,8 mi no 1o tri
Companhia aérea teve lucro líquido de 128,8 milhões de reais, após perda de 70,9 milhões sofrida em 2010
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2011 às 09h36.
São Paulo - A companhia aérea TAM fechou o primeiro trimestre com lucro líquido, revertendo prejuízo sofrido no mesmo intervalo de 2010, em meio à alta no volume de passageiros transportados e melhora no desempenho financeiro.
A companhia, que costura uma fusão com a chilena LAN, teve lucro líquido de 128,8 milhões de reais, após perda de 70,9 milhões sofrida nos três primeiros meses de 2010.
O resultado foi divulgado após a rival Gol informar na semana passada que teve lucro líquido de 31,9 milhões de reais no primeiro trimestre, ante resultado positivo de 23,9 milhões de janeiro a março do ano passado.
A TAM manteve suas estimativas para o ano, de crescimento da demanda doméstica de 15 a 18 por cento e de sua oferta entre 10 e 13 por cento. A companhia também manteve expectativa sobre o preço médio do barril do petróleo WTI em 2011, de 93 dólares, e de um custo excluindo despesas com combustíveis recuando 5 por cento.
Na semana passada, a Gol elevou sua previsão para o barril do petróleo de 82 a 93 dólares para 100 a 115 dólares, em meio à alta dos preços da commodity nos últimos meses, e manteve projeção de expansão da demanda doméstica entre 10 e 15 por cento.
A TAM fechou o primeiro trimestre com receita líquida 16,8 por cento maior que a registrada um ano antes, somando 3,04 bilhões de reais. Enquanto isso, as despesas operacionais totais evoluíram mais lentamente, em 16 por cento, para 2,93 bilhões de reais.
Já o resultado financeiro passou de uma despesa de 183,8 milhões de reais no primeiro trimestre de 2010 para receita de 84,5 milhões de reais de janeiro a março deste ano.
A empresa teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) de 380,5 milhões de reais, alta ligeira de 1,1 por cento sobre o total apurado um ano antes. A margem no período caiu de 14,5 para 12,5 por cento.
A melhora no desempenho veio com queda nas tarifas. O yield doméstico, medidor do preço das passagens, caiu 5,7 por cento na comparação anual, para 18,2 centavos de real, enquanto o internacional tombou 9,2 por cento, para 14,8 centavos. Em dólar, o yield internacional também recuou, 1,8 por cento.
Já o yield geral da empresa, que inclui receitas com cargas, subiu 1,4 por cento no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2010, para 22,4 centavos de real.
A empresa, que como a rival Gol está trabalhando em corte de despesas em um cenário de intensa competitividade doméstica, reduziu seus custos por assento-quilômetro percorrido (Cask) sem incluir combustível em 3,8 por cento no período.
São Paulo - A companhia aérea TAM fechou o primeiro trimestre com lucro líquido, revertendo prejuízo sofrido no mesmo intervalo de 2010, em meio à alta no volume de passageiros transportados e melhora no desempenho financeiro.
A companhia, que costura uma fusão com a chilena LAN, teve lucro líquido de 128,8 milhões de reais, após perda de 70,9 milhões sofrida nos três primeiros meses de 2010.
O resultado foi divulgado após a rival Gol informar na semana passada que teve lucro líquido de 31,9 milhões de reais no primeiro trimestre, ante resultado positivo de 23,9 milhões de janeiro a março do ano passado.
A TAM manteve suas estimativas para o ano, de crescimento da demanda doméstica de 15 a 18 por cento e de sua oferta entre 10 e 13 por cento. A companhia também manteve expectativa sobre o preço médio do barril do petróleo WTI em 2011, de 93 dólares, e de um custo excluindo despesas com combustíveis recuando 5 por cento.
Na semana passada, a Gol elevou sua previsão para o barril do petróleo de 82 a 93 dólares para 100 a 115 dólares, em meio à alta dos preços da commodity nos últimos meses, e manteve projeção de expansão da demanda doméstica entre 10 e 15 por cento.
A TAM fechou o primeiro trimestre com receita líquida 16,8 por cento maior que a registrada um ano antes, somando 3,04 bilhões de reais. Enquanto isso, as despesas operacionais totais evoluíram mais lentamente, em 16 por cento, para 2,93 bilhões de reais.
Já o resultado financeiro passou de uma despesa de 183,8 milhões de reais no primeiro trimestre de 2010 para receita de 84,5 milhões de reais de janeiro a março deste ano.
A empresa teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) de 380,5 milhões de reais, alta ligeira de 1,1 por cento sobre o total apurado um ano antes. A margem no período caiu de 14,5 para 12,5 por cento.
A melhora no desempenho veio com queda nas tarifas. O yield doméstico, medidor do preço das passagens, caiu 5,7 por cento na comparação anual, para 18,2 centavos de real, enquanto o internacional tombou 9,2 por cento, para 14,8 centavos. Em dólar, o yield internacional também recuou, 1,8 por cento.
Já o yield geral da empresa, que inclui receitas com cargas, subiu 1,4 por cento no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2010, para 22,4 centavos de real.
A empresa, que como a rival Gol está trabalhando em corte de despesas em um cenário de intensa competitividade doméstica, reduziu seus custos por assento-quilômetro percorrido (Cask) sem incluir combustível em 3,8 por cento no período.