Swarovski aposta no potencial de consumo do Brasil
Vice-presidente quer que o Brasil se torne terceiro maior mercado da marca no mundo em oito anos
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2012 às 10h01.
Daniel Swarovski, conforme contam funcionários da empresa austríaca de cristais, fundou a Swarovski, em 1895, porque queria que toda mulher tivesse um diamante - mesmo que não fosse verdadeiro. Foi graças a esse desejo que ele começou a lapidar cristais comuns da mesma maneira que os joalheiros tratavam a pedra preciosa. Agora, 117 anos depois, o desejo de Swarovski começa a se estender às mulheres brasileiras.
Queremos que o Brasil seja, dentro de oito anos, o terceiro maior mercado da Swarovski no mundo, disse Reinhard Mackinger, vice-presidente da Swarovski Elements, que esteve no País na semana passada. A Swarovski Elements é o braço responsável por comercializar cristais para a indústria.
As empresas de moda ainda são o maior cliente. Mas, nos últimos anos, graças a uma estratégia desenhada por Mackinger, os cristais têm sido usados na personalização de outros produtos: de calçados a jogos de chá de porcelana, de capas para iPhones a pias de banheiro. É ampliando a gama de aplicações dos cristais que Mackinger planeja crescer no Brasil, onde a marca está presente desde 2002. Há quatro anos, a Swarovski abandonou as vendas por representantes e estabeleceu um escritório próprio em São Paulo.
Hoje, os Estados Unidos são o principal mercado da Swarovski - uma empresa familiar e de capital fechado, que não divulga números, a não ser o faturamento, de 2,87 bilhões em 2011. O Brasil ainda não está entre os dez primeiros. Mas Mackinger vê um grande potencial. A mulher brasileira adora brilho e o País tem crescido muito economicamente.
Além disso, não temos, como acontece na Europa, nenhum outro concorrente atuando aqui. Isso nos deixa com um potencial de crescimento enorme, afirmou o executivo. No velho continente, a Swarovski é líder em vendas de cristais, mas disputa mercado com as francesas Baccarat e Lalique. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.