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Suzano reverte prejuízo e tem lucro de R$10 bi no 2º trimestre

A expectativa média de analistas, segundo a Refinitiv, apontava lucro líquido de 6,8 bilhões de reais para a Suzano no período

A empresa teve receita líquida de 9,84 bilhões de reais no segundo trimestre (Germano Lüders/Exame)
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Reuters

Publicado em 11 de agosto de 2021 às 19h30.

A Suzano divulgou nesta quarta-feira crescimento no resultado do segundo trimestre, impulsionada por efeitos financeiros e também por preços maiores de celulose.

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A companhia apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 5,94 bilhões de reais para o período de abril ao fim de junho, crescimentos de 22% na base trimestral e de 42% na relação anual.

Analistas, porém esperavam que a Suzano reportasse Ebitda de 6,66 bilhões de reais, em média, segundo dados da Refinitiv.

O lucro líquido da maior produtora de celulose de eucalipto do mundo somou cerca de 10 bilhões de reais, revertendo prejuízos de 2,75 bilhões de reais dos três primeiros meses deste ano e de 2 bilhões do segundo trimestre de 2020.

A expectativa média de analistas, segundo a Refinitiv, apontava lucro líquido de 6,8 bilhões de reais para a Suzano no período.

A companhia registrou um resultado financeiro positivo de 9,74 bilhões de reais, revertendo saldos negativos apurados no início do ano e no segundo trimestre do ano passado. Isso deveu-se a um resultado positivo de variação cambial da ordem de 6,9 bilhões de reais entre abril e junho, além de resultado também positivo de 3,7 bilhões em operações com derivativos.

A empresa teve receita líquida de 9,84 bilhões de reais no segundo trimestre, aumento trimestral de 11% e crescimento de 23% na relação com um ano antes.

O desempenho foi apoiado em um aumento no preço médio da celulose de 35% sobre o segundo trimestre do ano passado, para 636 dólares a tonelada. Além disso, o preço médio do papel cresceu 9% na mesma comparação, para 4.731 dólares a tonelada.

O custo caixa de produção de celulose, porém, também subiu, 13% sobre o segundo trimestre do ano passado, para 680 dólares a tonelada.

No período, a Suzano teve vendas de 2,54 milhões de toneladas de celulose, queda de 9% sobre o mesmo período de 2020. As vendas de papéis subiram 26%, para 296 mil toneladas.

A Suzano terminou junho com uma relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado de 3,1 vezes em reais e 3,3 vezes em dólares. Quedas ante os níveis de 4 e 3,8 vezes, respectivamente, apurados no primeiro trimestre.

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