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Superintendência do Cade é favorável à Azul e Trip

De acordo com o órgão antitruste, a operação foi notificada em 18 de junho, ainda sob a vigência da antiga lei de defesa da concorrência

Aviões da Azul: para a superintendência, a fusão poderá resultar em uma nova empresa com maior capacidade de competir no setor de aviação civil (Divulgação/Azul)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 17h06.

Brasília - A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) emitiu nesta quinta-feira um parecer favorável à aprovação da associação entre a Azul e a Trip, mas recomendou que o compartilhamento de voos entre a segunda companhia e a TAM seja extinto em até dois anos.

De acordo com o órgão antitruste, a operação foi notificada em 18 de junho, ainda sob a vigência da antiga lei de defesa da concorrência. Por isso, o caso seguirá automaticamente para julgamento pelo plenário do Cade.

Segundo nota divulgada pelo órgão, a superintendência avaliou a fusão entre Azul e Trip como pró-competitiva. Ainda assim, o parecer recomenda a extinção gradual do acordo de compartilhamento de voos firmado pela Trip com a TAM em 2004, que dava complementaridade para as empresas em rotas regionais e entre as maiores cidades do País. "Com a associação Azul Trip, a manutenção de tal acordo poderia desestimular a concorrência no setor aéreo", afirma a nota do Cade.

Para a superintendência, a fusão poderá resultar em uma nova empresa com maior capacidade de competir no setor de aviação civil. "Entre outros benefícios, a operação pode gerar uma malha ampla e interligada, com grande inserção regional", completa o documento. Juntas, Azul e Trip terão cerca de 14% do mercado nacional, fatia ainda bastante inferior às participações das líderes Gol e TAM, que superam 40% cada.

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De acordo com o órgão antitruste, a operação foi notificada em 18 de junho, ainda sob a vigência da antiga lei de defesa da concorrência. Por isso, o caso seguirá automaticamente para julgamento pelo plenário do Cade.

Segundo nota divulgada pelo órgão, a superintendência avaliou a fusão entre Azul e Trip como pró-competitiva. Ainda assim, o parecer recomenda a extinção gradual do acordo de compartilhamento de voos firmado pela Trip com a TAM em 2004, que dava complementaridade para as empresas em rotas regionais e entre as maiores cidades do País. "Com a associação Azul Trip, a manutenção de tal acordo poderia desestimular a concorrência no setor aéreo", afirma a nota do Cade.

Para a superintendência, a fusão poderá resultar em uma nova empresa com maior capacidade de competir no setor de aviação civil. "Entre outros benefícios, a operação pode gerar uma malha ampla e interligada, com grande inserção regional", completa o documento. Juntas, Azul e Trip terão cerca de 14% do mercado nacional, fatia ainda bastante inferior às participações das líderes Gol e TAM, que superam 40% cada.

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