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SulAmérica vê maior competição, mas nega guerra de preços

Pressão por queda de preços em função do aumento da Selic deverá ter maior impacto a partir do segundo semestre

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 13h41.

São Paulo - A SulAmérica aposta em aumento da competição no setor de seguros do Brasil em 2014, diante do aumento na taxa básica de juros do país, afirmou o presidente da companhia, Gabriel Portella, nesta segunda-feira.

O vice-presidente da empresa, Carlos Alberto Trindade Filho, ressalvou, por outro lado, que a pressão por queda de preços em função do aumento da Selic deverá ter maior impacto a partir do segundo semestre.

Até lá, os valores deverão se manter no patamar atual em função de fatores como o esperado aumento do IPI para veículos, "que mexe com a estrutura de preços" do setor, afirmou Trindade Filho, a jornalistas. "Não vejo cenário de guerra de preços", observou.

Em entrevista à Reuters, o diretor financeiro da Porto Seguro, Marcelo Picanço, afirmou que vê ameaça de nova guerra de preços no mercado brasileiro por conta de possíveis estratégicas agressivas por concorrentes internacionais.

Portella acrescentou que as empresas que optarem pelo caminho de redução mais drástica de preços em nome de uma maior participação de mercado, "não devem durar muito, (isso é) destruição de valor".

Apostando no fortalecimento do seu perfil diversificado e na manutenção do avanço anual de dois dígitos do setor, a empresa acredita que alguns negócios deverão crescer em ritmo mais acelerado, como o de seguros para pequenas e médias empresas.

A SulAmérica anunciou nesta segunda-feira uma nova marca para ressaltar a integração da companhia após a incorporação da SulaCap em abril. Neste ano, a família Larragoiti, controladora indireta da seguradora, comprou 100 por cento das ações do holandês ING na Sulasapar, holding controladora da companhia.

Em maio, o International Finance Corporation (IFC) comprou 7,9 por cento da empresa. Já em novembro, a Swiss Re adquiriu uma fatia de 14,9 por cento na SulAmérica. Segundo Portella, a Swiss Re entrou como investidora, sem nenhuma obrigação de envolvimento operacional.

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