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Startup quer facilitar a compra da casa própria e mira faturar R$ 17 milhões

A paulista Liquid é uma das startups presentes no Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia que acontece esta semana em Lisboa, Portugal

Liquid, no WebSummit: startup quer democratizar acesso ao crédito imobiliário

Liquid, no WebSummit: startup quer democratizar acesso ao crédito imobiliário

Miguel Fernandes
Miguel Fernandes

Chief Artificial Intelligence Officer da Exame

Publicado em 12 de novembro de 2024 às 18h38.

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LISBOA Com apenas oito meses de operação, a startup paulista Liquid já se apresenta como uma solução inovadora para o crédito imobiliário no Brasil. A proposta é ambiciosa: hiper-personalizar o processo de crédito e otimizar o portfólio de vendas das incorporadoras. Tudo isso com um toque de inteligência artificial e aprendizado de máquina para deixar o processo mais ágil e eficiente.

A plataforma da Liquid quer resolver problemas de ambos os lados do mercado. Para quem está comprando, ela oferece um caminho mais simples e direto para o financiamento imobiliário. Para as incorporadoras, promete ajudar a organizar o portfólio de vendas e manter o fluxo de caixa saudável, garantindo que os projetos continuem lucrativos em um mercado que não para de mudar.

No comando da operação estão Thiago Yaak, presidente com experiência no setor de inteligência artificial, e Rafael Sasso, que traz a experiência no setor imobiliário. A startup brasileira é uma das presentes no Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia que acontece esta semana em Lisboa, Portugal.

Qual o diferencial?

A Liquid tem algoritmos próprios para análise de crédito e machine learning para otimizar os portfólios das incorporadoras.

Além disso, tem um chatbot com processamento de linguagem natural para facilitar o atendimento ao cliente e oferece automação de processos de decisão de crédito.

Em números, a Liquid já conquistou 52 clientes entre incorporadoras, bancos e fundos, processou 30 mil decisões de crédito e alcançou um faturamento anualizado de US$ 850 mil.

A meta para o próximo ano é bater US$ 3 milhões (cerca de R$ 17 milhões) e, para isso, a Liquid quer expandir suas integrações com bancos e instituições financeiras, ajudada pelo investimento recente da Núcleo, especializada em infraestrutura bancária.

A Liquid está de olho em se expandir nacionalmente e planeja fortalecer parcerias no programa Minha Casa Minha Vida.

A ideia é democratizar o crédito imobiliário e tornar o processo mais acessível e eficiente, criando uma nova experiência para quem quer financiar um imóvel e um novo padrão de liquidez para incorporadoras.

Acompanhe tudo sobre:StartupsWebsummit

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