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Justiça decide a favor de ex-sócio de Eike em disputa

Rodolfo Landim, ex-executivo do grupo EBX, reivindicava o direito de vender suas ações na OGX antes de prazo estipulado por ter deixado a empresa

O advogado de Eike Batista afirmou que o caso será encaminhado para o Superior Tribunal de Justiça
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 21h45.

Rio de Janeiro - Em uma nova rodada da disputa entre empresário Eike Batista , do grupo EBX, e Rodolfo Landim, ex-executivo do grupo, a 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu a favor deste último, mas Eike irá recorrer da decisão.

No contrato entre os dois executivos, havia uma cláusula que impedia Landim de vender as ações que possuía da OGX até 26 de novembro de 2011. Em seu entendimento, isso deixava de ter validade após sua saída da empresa, que aconteceu em abril de 2010. Eike entendia diferente.

Inicialmente, Eike bloqueou a venda das ações detidas por Landim, dando início à disputa judicial. Em meio ao processo, o Landim conseguiu vender suas ações. No entanto, alegou que teve prejuízo, devido à queda do valor das ações da OGX, num valor aproximado de 50 milhões de reais.

"A 10ª Câmara Cível entendeu que no momento em que Eike resolveu afastar Landim das empresas, não havia mais legalidade na manutenção do impedimento de venda das referidas ações", segundo nota da assessoria de imprensa do advogado Sergio Tostes, que defende Landim.

Eike irá recorrer da decisão, segundo seu advogado Sérgio Bermudes. "Esta ação será julgada definitivamente pelo Superior Tribunal de Justiça", disse, adicionando que a decisão final desta disputa pode levar de um a dois anos.

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No contrato entre os dois executivos, havia uma cláusula que impedia Landim de vender as ações que possuía da OGX até 26 de novembro de 2011. Em seu entendimento, isso deixava de ter validade após sua saída da empresa, que aconteceu em abril de 2010. Eike entendia diferente.

Inicialmente, Eike bloqueou a venda das ações detidas por Landim, dando início à disputa judicial. Em meio ao processo, o Landim conseguiu vender suas ações. No entanto, alegou que teve prejuízo, devido à queda do valor das ações da OGX, num valor aproximado de 50 milhões de reais.

"A 10ª Câmara Cível entendeu que no momento em que Eike resolveu afastar Landim das empresas, não havia mais legalidade na manutenção do impedimento de venda das referidas ações", segundo nota da assessoria de imprensa do advogado Sergio Tostes, que defende Landim.

Eike irá recorrer da decisão, segundo seu advogado Sérgio Bermudes. "Esta ação será julgada definitivamente pelo Superior Tribunal de Justiça", disse, adicionando que a decisão final desta disputa pode levar de um a dois anos.

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