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Sinergias com Azul/Trip devem ficar acima do esperado

Fusão atraiu clientes de outras companhias e aumentou a receita, afirmou o presidente da Trip


	Avião da Trip: fusão deve ser analisada pelo Cade no início do ano que vem
 (Divulgação)

Avião da Trip: fusão deve ser analisada pelo Cade no início do ano que vem (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 19h01.

São Paulo - A sinergias obtidas com o processo de fusão entre as companhias aéreas Azul e Trip devem ficar acima das projeções iniciais. "Nossas estimativas eram de uma ampliação nas margens de cerca de 3,5%, que é a média no caso de fusões entre companhias aéreas. Mas estamos verificando agora que as sinergias serão maiores e devem permitir um incremento nas margens entre 6% e 7%", disse nesta quarta-feira o presidente da Trip, José Mario Caprioli, que assumirá o cargo de vice-presidente técnico operacional da nova companhia quando a fusão estiver concluída. A nova empresa manterá apenas o nome Azul.

Segundo ele, o maior ganho de sinergia está sendo verificado nas receitas. "Com a fusão, tem mais gente fluindo de outras companhias para a nossa malha", afirmou o executivo, que está conduzindo o processo de fusão da Azul e da Trip. Caprioli explicou que dos 7% agora estimados em ganho de margem, 5% se devem a esse aumento de receita e os outros 2% à redução de custos.

Caprioli disse que a Azul, já considerando os dados da Trip, deve registrar este ano faturamento em torno de R$ 4,2 bilhões. Para 2013, a estimativa é de R$ 5 bilhões. De acordo com ele, a participação de mercado das duas empresas, que hoje gira em torno de 15%, deve subir para aproximadamente 20% no próximo ano.

A fusão ainda aguarda parecer definitivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), previsto para o início do próximo ano. Caprioli estima que por volta de março todos os funcionários das duas empresas já estejam usando o mesmo uniforme e que os balcões de check-in nos aeroportos também estejam unificados. Ele acredita que o processo de fusão, que se encerra com a unificação do CNPJ das duas empresas, esteja 100% concluído entre julho e agosto de 2013.

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