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Siemens encerra seu último negócio de energia solar

Conglomerado industrial alemão está fechando o último de seus negócios de energia solar após não ter conseguido encontrar um comprador


	Siemens: companhia passou sete meses tentando vender a Solel, que produz componentes utilizados em usinas de energia solar e térmica
 (Sean Gallup/Getty Images)

Siemens: companhia passou sete meses tentando vender a Solel, que produz componentes utilizados em usinas de energia solar e térmica (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 12h56.

Munique - O conglomerado industrial alemão Siemens está fechando o último de seus negócios de energia solar após não ter conseguido encontrar um comprador, informou a companhia nesta segunda-feira.

Confirmando informação do jornal alemão Handelsblatt, um porta-voz da Siemens disse que o grupo iria fechar a empresa Solel no início do próximo ano. A empresa israelense acumulou perdas de cerca de 1 bilhão de euros (1,33 bilhão de dólares) desde que a Siemens a comprou em 2009, incluindo uma baixa de todos os preços de compra.

A Siemens passou sete meses tentando vender a Solel, que produz componentes utilizados em usinas de energia solar e térmica. Cerca de 280 funcionários serão afetados pelo fechamento, a maioria deles em Israel.

O custo vai ficar na casa dos dois dígitos de milhões de euros, de acordo com a Siemens.

O novo campo que já foi promissor, com fortes taxas de crescimento, a indústria de energia solar está em nítido declínio na Alemanha, com os fabricantes chineses inundando o mercado global com painéis e componentes mais baratos.

Várias empresas alemãs menores estão lutando para sobreviver ao ataque.

Outro conglomerado industrial, a Bosch, está analisando vender ou fechar suas operações solares fotovoltaicas, após perder 2,4 bilhões de euros desde 2008. A empresa culpa, em parte, uma queda nos preços da energia dos EUA, causada por uma abundância crescente de gás de xisto.

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