Siemens alerta para enfraquecimento da demanda industrial
Segundo companhia, demanda por produtos como automação industrial está enfraquecendo em meio à queda nas novas encomendas
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 07h55.
Munique - A Siemens alertou nesta quarta-feira que a demanda por produtos como automação industrial está enfraquecendo em meio à queda nas novas encomendas registradas em seu primeiro trimestre fiscal.
"Para o restante do ano, não esperamos qualquer vento de cauda vindo da economia global que seja capaz de nos ajudar a cumprir nossas metas ambiciosas", disse o presidente-executivo da Siemens, Peter Loescher, em comunicado nesta quarta-feira.
A companhia alemã, considerada um termômetro industrial ao produzir bens que vão de trens de alta velocidade a turbinas a gás, teve queda de 3 por cento nas novas encomendas nos três meses encerrados em dezembro, para 19,1 bilhões de euros (25,4 bilhões de dólares).
Na divisão industrial do grupo alemão, que gera cerca de um quarto do faturamento do conglomerado, as novas encomendas caíram 8 por cento, com um ambiente de mercado mais desafiador, principalmente na Ásia.
"A Demanda da China vai retomar na segunda metade do ano. Nós acompanhamos os desdobramentos com cautela nos próximos meses", disse o chefe financeiro da Siemenes, Joe Kaeser.
Enquanto isso, Loescher afirmou que a economia da zona do euro provavelmente vai se deteriorar novamente este ano. Já os Estados Unidos podem passar por uma retomada.
No geral, as novas encomendas da Siemens ainda estão melhores que os 18,9 bilhões de euros esperados por analistas em uma pesquisa da Reuters. A receita trimestral cresceu 2 por cento, para 18,1 bilhões de euros, em linha com as expectativas.
Loescher definiu meta de aumentar as vendas anuais da Siemens em cerca de um terço, para 100 bilhões de euros em alguns anos, mas a crise econômica tem pressionado preços e erodido margens do grupo.
A empresa informou que o lucro líquido de operações contínuas caiu 1 por cento, para cerca de 1,3 bilhão euros, superando estimativa do mercado de 1,1 bilhão de euros. Para todo o ano até setembro, o grupo espera queda no lucro para entre 4,5 bilhões e 5 bilhões de euros ante 5,18 bilhões um ano antes.
Munique - A Siemens alertou nesta quarta-feira que a demanda por produtos como automação industrial está enfraquecendo em meio à queda nas novas encomendas registradas em seu primeiro trimestre fiscal.
"Para o restante do ano, não esperamos qualquer vento de cauda vindo da economia global que seja capaz de nos ajudar a cumprir nossas metas ambiciosas", disse o presidente-executivo da Siemens, Peter Loescher, em comunicado nesta quarta-feira.
A companhia alemã, considerada um termômetro industrial ao produzir bens que vão de trens de alta velocidade a turbinas a gás, teve queda de 3 por cento nas novas encomendas nos três meses encerrados em dezembro, para 19,1 bilhões de euros (25,4 bilhões de dólares).
Na divisão industrial do grupo alemão, que gera cerca de um quarto do faturamento do conglomerado, as novas encomendas caíram 8 por cento, com um ambiente de mercado mais desafiador, principalmente na Ásia.
"A Demanda da China vai retomar na segunda metade do ano. Nós acompanhamos os desdobramentos com cautela nos próximos meses", disse o chefe financeiro da Siemenes, Joe Kaeser.
Enquanto isso, Loescher afirmou que a economia da zona do euro provavelmente vai se deteriorar novamente este ano. Já os Estados Unidos podem passar por uma retomada.
No geral, as novas encomendas da Siemens ainda estão melhores que os 18,9 bilhões de euros esperados por analistas em uma pesquisa da Reuters. A receita trimestral cresceu 2 por cento, para 18,1 bilhões de euros, em linha com as expectativas.
Loescher definiu meta de aumentar as vendas anuais da Siemens em cerca de um terço, para 100 bilhões de euros em alguns anos, mas a crise econômica tem pressionado preços e erodido margens do grupo.
A empresa informou que o lucro líquido de operações contínuas caiu 1 por cento, para cerca de 1,3 bilhão euros, superando estimativa do mercado de 1,1 bilhão de euros. Para todo o ano até setembro, o grupo espera queda no lucro para entre 4,5 bilhões e 5 bilhões de euros ante 5,18 bilhões um ano antes.