Shell quer disputar sozinha blocos da 11ª rodada de petróleo
A empresa produz atualmente cerca de 90 mil barris de petróleo ao dia no país, no campo de Peregrino, na bacia Campos
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 14h45.
Rio de Janeiro - A Shell pretende disputar sozinha alguns blocos incluídos na décima primeira rodada de licitação de áreas de petróleo no Brasil, marcada para maio, disse nesta quarta-feira o diretor de Exploração da empresa no país, Antônio Guimarães.
"A Shell tem interesse (em participar) e está avaliando com cuidado os blocos à disposição. Nossa participação será onde houver oportunidade", afirmou o executivo à Reuters, durante evento do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP).
A rodada está marcada para os dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro.
"Estamos avaliando possibilidade de parcerias e, em alguns casos, participar só", adicionou ele.
A Shell possui a concessão de cinco blocos na bacia terrestre do São Francisco, que possui áreas incluídas na décima primeira rodada organizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de outras concessões marítimas em áreas que não irão a leilão, como Parque das Conchas, Bijupirá, Salema e o bloco do pré-sal BM-S-54.
"(Vamos entrar) não olhando para sinergia. Nesse mercado, sinergia não é suficiente. Tem que ver possibilidades e oportunidades", afirmou ele Atualmente, a Shell produz no Brasil entre 50 e 60 mil barris ao dia, informou o executivo.
Ele disse ainda que a empresa está em fase de análise de desenvolvimento de um bloco no pré-sal para saber se fará uma nova campanha de perfuração no local.
Guimarães comemorou a retomada dos leilões da ANP, suspensos desde 2008. A ausência de licitações desde então criou um hiato na exploração de blocos, que ameaçaria a produção no país nos próximos anos.
"Acho que a retomada é fantástica, primeiro para o país, e para manutenção de uma indústria que não pode viver de altos e baixos e precisa de uma constância. Esperamos que não seja um movimento pontual, mas sim uma regularidade de um processo", disse ele.
A descoberta do pré-sal durante esse período sem rodadas deve compensar a longa inatividade, segundo o executivo.
"Esse período vai ter reflexos em projetos que deixaram de existir, mas como houve avanços e descobertas significativas no pré-sal, talvez haja uma compensação." STATOIL Outro executivo presente ao evento do IBP, Guilherme Kuhner, gerente de desenvolvimento industrial da petroleira norueguesa Statoil, revelou que também há o interesse do grupo na rodada da ANP.
"Com certeza vamos participar, temos interesse, e o Brasil é área foco da companhia. Temos intenção de crescer muito no Brasil", afirmou Kuhner à Reuters.
A empresa produz atualmente cerca de 90 mil barris de petróleo ao dia no país, no campo de Peregrino, na bacia Campos, e, de acordo com ele, a produção está se aproximando do limite de 100 mil barris dia.
"Devemos ficar nesse platô por alguns anos. Achamos que a rodada vem em boa hora. Estamos há bastante tempo buscando novos horizontes e certamente seremos bastante ativos", declarou o gerente da Statoil.
De acordo com o representante da Statoil, a empresa tem cinco blocos exploratórios em desenvolvimento sozinha ou com parceiros nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo, onde os "potenciais são bem grandes".
Rio de Janeiro - A Shell pretende disputar sozinha alguns blocos incluídos na décima primeira rodada de licitação de áreas de petróleo no Brasil, marcada para maio, disse nesta quarta-feira o diretor de Exploração da empresa no país, Antônio Guimarães.
"A Shell tem interesse (em participar) e está avaliando com cuidado os blocos à disposição. Nossa participação será onde houver oportunidade", afirmou o executivo à Reuters, durante evento do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP).
A rodada está marcada para os dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro.
"Estamos avaliando possibilidade de parcerias e, em alguns casos, participar só", adicionou ele.
A Shell possui a concessão de cinco blocos na bacia terrestre do São Francisco, que possui áreas incluídas na décima primeira rodada organizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), além de outras concessões marítimas em áreas que não irão a leilão, como Parque das Conchas, Bijupirá, Salema e o bloco do pré-sal BM-S-54.
"(Vamos entrar) não olhando para sinergia. Nesse mercado, sinergia não é suficiente. Tem que ver possibilidades e oportunidades", afirmou ele Atualmente, a Shell produz no Brasil entre 50 e 60 mil barris ao dia, informou o executivo.
Ele disse ainda que a empresa está em fase de análise de desenvolvimento de um bloco no pré-sal para saber se fará uma nova campanha de perfuração no local.
Guimarães comemorou a retomada dos leilões da ANP, suspensos desde 2008. A ausência de licitações desde então criou um hiato na exploração de blocos, que ameaçaria a produção no país nos próximos anos.
"Acho que a retomada é fantástica, primeiro para o país, e para manutenção de uma indústria que não pode viver de altos e baixos e precisa de uma constância. Esperamos que não seja um movimento pontual, mas sim uma regularidade de um processo", disse ele.
A descoberta do pré-sal durante esse período sem rodadas deve compensar a longa inatividade, segundo o executivo.
"Esse período vai ter reflexos em projetos que deixaram de existir, mas como houve avanços e descobertas significativas no pré-sal, talvez haja uma compensação." STATOIL Outro executivo presente ao evento do IBP, Guilherme Kuhner, gerente de desenvolvimento industrial da petroleira norueguesa Statoil, revelou que também há o interesse do grupo na rodada da ANP.
"Com certeza vamos participar, temos interesse, e o Brasil é área foco da companhia. Temos intenção de crescer muito no Brasil", afirmou Kuhner à Reuters.
A empresa produz atualmente cerca de 90 mil barris de petróleo ao dia no país, no campo de Peregrino, na bacia Campos, e, de acordo com ele, a produção está se aproximando do limite de 100 mil barris dia.
"Devemos ficar nesse platô por alguns anos. Achamos que a rodada vem em boa hora. Estamos há bastante tempo buscando novos horizontes e certamente seremos bastante ativos", declarou o gerente da Statoil.
De acordo com o representante da Statoil, a empresa tem cinco blocos exploratórios em desenvolvimento sozinha ou com parceiros nas bacias de Campos, Santos e Espírito Santo, onde os "potenciais são bem grandes".