Shell é a operadora dos campos de Bijupirá e Salema, com 80% de participação na iniciativa, e tem a Petrobras como parceira (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2013 às 13h44.
São Paulo - A Shell iniciou operações com a Sonda Noble Max Smith que realizará perfurações em três novos poços em Bijupirá, e em um em Salema, na bacia de Campos, informou a companhia nesta segunda-feira.
A sonda, que chegou ao Brasil em meados de fevereiro, é semissubmersível e pode chegar a perfurar até 7.600 metros de profundidade em lâminas d'água de até 2.100 metros.
"A Noble Max Smith, da Noble Corporation, chegou ao país com o objetivo de buscar um redesenvolvimento do campo onde irá operar, com o aumento da produtividade na área", informou a companhia.
Os campos de Bijupirá e Salema estão localizados no litoral Norte Fluminense, a aproximadamente 295 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, e produzem desde 2003, segundo o website da Shell no Brasil.
A Shell é a operadora dos campos, com 80 por cento de participação na iniciativa, e tem a Petrobras como parceira.
Parque das conchas
Atualmente, a companhia já opera no país com a Noble Bully II, outra sonda para operação "offshore" (marítima).
A Bully II, utilizada há quase um ano na Fase 2 de desenvolvimento do Parque das Conchas (BC-10), "está perfurando 11 poços, sendo sete de produção e quatro de injeção de água para estimular a produção".
A produção média diária da Shell em 2012 foi de 60 mil barris, menor do que a média de 80 mil barris por dia do ano anterior, devido às paradas programadas para manutenção, informou a assessoria da Shell.
A companhia passa por um processo de expansão da produção no Brasil, e espera recuperar a marca registrada em 2011 com a entrada do primeiro óleo da segunda fase do projeto desenvolvido no Parque das Conchas, previsto para o segundo semestre de 2013, acrescentou a assessoria.
Segundo o comunicado, a sonda Bully II oferece ganho em eficiência "porque permite o encaixe remoto de válvulas nos poços perfurados e geram menos custo, mais rapidez na operação, menor consumo de combustível".