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Shell encerra exploração de petróleo no Ártico

A fracassada campanha é o segundo revés da Shell no Ártico desde que a companhia interrompeu a exploração por três anos

Posto da Shell: companhia gastou cerca de 7 bilhões de dólares na exploração de águas em torno do Alasca até o momento (Arnd Wiegmann/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 11h47.

Londres - A Royal Dutch Shell abandonou a busca por petróleo no Ártico depois de não conseguir encontrar volumes suficientes da commodity, em um movimento que vai apaziguar ambientalistas e acionistas que diziam que o projeto era muito caro e arriscado.

A Shell gastou cerca de 7 bilhões de dólares na exploração de águas em torno do Alasca até o momento e disse que pode ter até mais 4,1 bilhões de dólares em custos pela decisão de abandonar o Mar de Chukchi.

A fracassada campanha é o segundo revés da Shell no Ártico desde que a companhia interrompeu a exploração por três anos, em 2012, quando uma enorme sonda quebrou na região.

Ativistas ambientais e acionistas também pressionavam a Shell a abandonar as perfurações no Ártico. Alguns se preocupam com os efeitos de eventuais derramamentos de óleo sobre espécies protegidas, enquanto outros queixam-se dos custos, depois de os preços do petróleo terem caído mais que pela metade desde o último ano.

"A Shell achou indícios de óleo e gás, mas estes não são suficientes para garantir uma exploração adicional", disse a petroleira em comunicado nesta segunda-feira.

A companhia disse que a decisão de retirar-se da área reflete os resultados ruins do poço de exploração Burger J, os altos custos do projeto e a imprevisível regulamentação ambiental federal na área ao redor do Alasca.

"Todo o episódio foi um erro muito custoso para a companhia, tanto financeiramente quanto em reputação", disseram analistas do Deutsche Bank, que estimam que o projeto de exploração da Shell no Ártico pode custar à companhia cerca de 9 bilhões de dólares.

A Shell disse que o projeto no Alasca estava avaliado em cerca de 3 bilhões de dólares em seu balanço, e possuía 1,1 bilhão de dólares em obrigações contratuais ainda a serem cumpridas. A companhia disse que irá apresentar uma atualização sobre o custo com baixas contábeis nos resultados do terceiro trimestre.

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Londres - A Royal Dutch Shell abandonou a busca por petróleo no Ártico depois de não conseguir encontrar volumes suficientes da commodity, em um movimento que vai apaziguar ambientalistas e acionistas que diziam que o projeto era muito caro e arriscado.

A Shell gastou cerca de 7 bilhões de dólares na exploração de águas em torno do Alasca até o momento e disse que pode ter até mais 4,1 bilhões de dólares em custos pela decisão de abandonar o Mar de Chukchi.

A fracassada campanha é o segundo revés da Shell no Ártico desde que a companhia interrompeu a exploração por três anos, em 2012, quando uma enorme sonda quebrou na região.

Ativistas ambientais e acionistas também pressionavam a Shell a abandonar as perfurações no Ártico. Alguns se preocupam com os efeitos de eventuais derramamentos de óleo sobre espécies protegidas, enquanto outros queixam-se dos custos, depois de os preços do petróleo terem caído mais que pela metade desde o último ano.

"A Shell achou indícios de óleo e gás, mas estes não são suficientes para garantir uma exploração adicional", disse a petroleira em comunicado nesta segunda-feira.

A companhia disse que a decisão de retirar-se da área reflete os resultados ruins do poço de exploração Burger J, os altos custos do projeto e a imprevisível regulamentação ambiental federal na área ao redor do Alasca.

"Todo o episódio foi um erro muito custoso para a companhia, tanto financeiramente quanto em reputação", disseram analistas do Deutsche Bank, que estimam que o projeto de exploração da Shell no Ártico pode custar à companhia cerca de 9 bilhões de dólares.

A Shell disse que o projeto no Alasca estava avaliado em cerca de 3 bilhões de dólares em seu balanço, e possuía 1,1 bilhão de dólares em obrigações contratuais ainda a serem cumpridas. A companhia disse que irá apresentar uma atualização sobre o custo com baixas contábeis nos resultados do terceiro trimestre.

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