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Shell confirma que parou de usar Porto do Açu por segurança

Mais cedo, a Prumo Logística havia informado que a Shell não cumpria obrigações contratuais

Shell: segundo a Shell, a decisão será mantida até que as partes chegem a um acordo (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Shell: segundo a Shell, a decisão será mantida até que as partes chegem a um acordo (Andrey Rudakov/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 14h14.

São Paulo - A Shell Brasil confirma que parou de usar o Porto do Açu como local para a transferência de cargas ship-to-ship. A Prumo Logística informou mais cedo, em fato relevante, que a Shell não cumpria obrigações contratuais ao não pagar faturas desde junho de 2017.

"A decisão foi tomada em maio porque a infraestrutura e os procedimentos adotados pelo porto não estavam em conformidade com os padrões de segurança da Shell - e portanto descumpriam as provisões e procedimentos estabelecidos em contrato - como evidenciado por 3 incidentes em 17 operações desde agosto de 2016", informou a Shell, em nota enviada ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo a Shell, a interrupção das operações de transferência ship-to-ship dos carregamentos da Shell no Açu levou à suspensão dos pagamentos relativos a essa atividade, já que o porto descumpriu cláusulas de segurança previstas em contrato.

"Esta decisão será mantida até que as partes cheguem a um acordo sobre o cumprimento dos padrões de segurança da Shell, conforme previsto no contrato original", informou a empresa.

A Prumo detém 80% da Açu Petróleo e em junho de 2015 foi firmado o contrato com a Shell para a utilização da infraestrutura e os serviços do Açu por 20 anos em regime de take-or-pay.

De acordo com o fato relevante da Prumo, em 4 de maio de 2017, durante a 19ª operação de transferência de petróleo no Açu, ocorreu um incidente com vazamento de petróleo, mas que foi contido pelo sistema de resposta de emergência do terminal.

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