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Setor de carnes negocia com Banco do Brasil plano de ajuda

O plano que está sendo negociado junto ao governo inclui a prorrogação de prazos de dívidas vencidas de custeio e investimento de agroindústrias

O JBS Friboi é o maior exportador mundial de carne bovina e líder mundial das aves de curral (Mauricio Lima/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 17h28.

São Paulo - Representantes de indústrias de carnes discutiram nesta quinta-feira com o Banco do Brasil um plano de ajuda ao setor, que vem sofrendo com altos custos advindos dos preços dos grãos.

Segundo nota da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), o plano que está sendo negociado junto ao governo inclui a prorrogação de prazos de dívidas vencidas de custeio e investimento de agroindústrias.

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A ajuda também prevê elevação de teto de recursos controlados por integrados para novas operações de custeio pecuário, uma linha especial de comercialização, leilões de milho, desoneração tributária e compra de produto pelo Programa Nacional de Alimentação (PNAE).

"Empresas suspenderam turnos e algumas plantas foram fechadas temporariamente, com férias coletivas, ou mesmo, definitivamente", disse em Francisco Turra, presidente da Ubabef, comentando a crise do setor, que motivou uma reunião entre cadeia produtiva e Banco do Brasil nesta quinta-feira.

Já para os produtores rurais, o plano prevê prorrogação de prazos de dívidas.


Há ainda a previsão de um Prêmio de Escoamento de Produção (PEP) para o transporte de milho da região Centro-Oeste para as regiões Sul e Sudeste.

Segundo Turra, o setor produtivo sofre com a alta dos insumos e também com a falta de crédito.

O milho, uma das principais matérias-primas para a ração de aves e suínos, subiu quase 40 por cento desde meados de junho, de acordo com o indicador Cepea/Esalq.

Nesta quinta-feira, o governo federal anunciou uma série de desonerações a indústrias, que beneficiarão também os setores de carnes suína e de frango.

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