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Sete Brasil apresenta plano e diz que precisa de US$ 5 bi

A Sete Brasil apresentou plano de recuperação judicial e afirmou que precisa de US$ 5 bilhões para colocar navios sondas em funcionamento

Sete Brasil: sucesso do plano de recuperação passa pela negociação com a Petrobras, mas estatal está dificultando mediação (Divulgação/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 07h36.

São Paulo - A Sete Brasil apresentou ontem seu plano de recuperação judicial , que prevê novos investimentos da ordem de US$ 5 bilhões para que até 12 navios sondas sejam colocados em operação.

O presidente da Sete Brasil, Luiz Eduardo Carneiro, disse que os contratos com a Petrobras ainda são válidos e que foi aberta mediação para negociar com a estatal para que de 8 a 12 contratos sejam mantidos. Quem lidera o processo é o escritório Sérgio Bermudes.

A proposta é manter o valor do contrato em US$ 420 mil por dia e por sonda, segundo Eduardo Sampaio, da Alvarez & Marsal. O sucesso do plano passa pela negociação com a Petrobras, mas a estatal não demonstra ter interesse pelos navios em função da sua situação financeira e da queda dos preços do petróleo.

A Petrobras tem dificultado até mesmo a instalação da mediação, segundo fontes próximas à Sete. Fechado o acordo com Petrobrás, a Sete terá de buscar novos investidores ou financiadores. A ideia é que os próprios estaleiros financiem.

A Sete foi envolvida em uma série de denúncias de corrupção, o que impediu a companhia de obter um empréstimo de longo prazo do BNDES. Os estaleiros foram acusados de pagar propina para fechar contratos.

Segundo Carneiro, as auditorias feitas na empresa revelaram que nada ilícito foi feito dentro da companhia. "Se aconteceu, foi da porta da Sete para fora."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A Sete Brasil apresentou ontem seu plano de recuperação judicial , que prevê novos investimentos da ordem de US$ 5 bilhões para que até 12 navios sondas sejam colocados em operação.

O presidente da Sete Brasil, Luiz Eduardo Carneiro, disse que os contratos com a Petrobras ainda são válidos e que foi aberta mediação para negociar com a estatal para que de 8 a 12 contratos sejam mantidos. Quem lidera o processo é o escritório Sérgio Bermudes.

A proposta é manter o valor do contrato em US$ 420 mil por dia e por sonda, segundo Eduardo Sampaio, da Alvarez & Marsal. O sucesso do plano passa pela negociação com a Petrobras, mas a estatal não demonstra ter interesse pelos navios em função da sua situação financeira e da queda dos preços do petróleo.

A Petrobras tem dificultado até mesmo a instalação da mediação, segundo fontes próximas à Sete. Fechado o acordo com Petrobrás, a Sete terá de buscar novos investidores ou financiadores. A ideia é que os próprios estaleiros financiem.

A Sete foi envolvida em uma série de denúncias de corrupção, o que impediu a companhia de obter um empréstimo de longo prazo do BNDES. Os estaleiros foram acusados de pagar propina para fechar contratos.

Segundo Carneiro, as auditorias feitas na empresa revelaram que nada ilícito foi feito dentro da companhia. "Se aconteceu, foi da porta da Sete para fora."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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