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Serviços garantem retomada da confiança dos pequenos negócios em agosto

Índice calculado por Sebrae e Fundação Getulio Vargas registra alta no setor em agosto

lojas; lojista; vendedor; cliente (Thomas Barwick/Getty Images)
Agência Sebrae de Notícias

Agência de Notícias

Publicado em 16 de setembro de 2023 às 13h46.

Os donos de micro e pequenas empresas retomaram a confiança em agosto. É o que mostra a Sondagem Econômica das MPE, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) com base em informações dos três principais setores da economia – Comércio, Serviços e Indústria de Transformação. No oitavo mês do ano, o Índice de Confiança das Micros e Pequenas Empresas (IC-MPE) subiu 1 ponto, puxado e pelo setor de Serviços.

Segundo o estudo, a confiança das micro e pequenas empresas (MPE) chegou a 93,9 pontos em agosto.

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"A economia como um todo melhorou, estamos vivendo um excelente momento e isso se reflete também nos pequenos negócios. Os empresários estão inclusive investindo em seus negócios, isso significa geração de emprego e renda", diz Décio Lima, presidente do Sebrae.

O presidente do Sebrae avalia ainda que as medidas que estão sendo tomadas pelo governo, como a elaboração de políticas públicas e iniciativas para dinamizar e modernizar os processos nas micro e pequenas empresas, além da redução da burocracia, podem fazer com que o cenário se torne mais robusto e favorável no curto e médio prazo.

Otimismo no curto prazo

A alta da confiança verificada em agosto foi motivada pelo otimismo das MPE em relação às perspectivas de curto prazo, já que o Índice de Expectativas das MPE (IE-MPE) avançou 1,6 ponto, para 93,6 pontos, revertendo em 44% a queda do mês anterior. Os indicadores que compõem o índice acompanharam essa alta, com destaque para o que mede a tendência empresarial no curto prazo, que subiu 3,3 pontos, para 94,1 pontos, retornando ao mesmo patamar de junho. Já o quesito volume de demanda prevista empresarial praticamente se manteve, ao avançar 0,2 ponto, para 87,8 pontos.

O Índice da Situação Atual das MPE (ISA-MPE), por outro lado, recuou 1 ponto, para 94,3 pontos, fazendo com que a diferença entre os índices – atual e futuro – caísse para 0,7 ponto, contra 3,3 pontos, em julho. O quesito volume de demanda atual empresarial foi o que apresentou a maior queda, de 4,6 pontos, para 94,7 pontos, seguido pelo indicador que mede a situação atual empresarial, que recuou 3 pontos, para 95,2 pontos.

Serviços

A confiança das micro e pequenas empresas do setor de Serviços (MPE-Serviços) subiu 0,6 ponto, batendo os 94,5 pontos em agosto. O bom resultado decorreu tanto da percepção dos empresários sobre a situação atual como quanto às perspectivas para o futuro.

O Índice da Situação Atual das MPE do setor de Serviços (ISA-S-MPE) retornou ao patamar de junho, impulsionado unicamente pelo quesito situação corrente, que contabilizou um aumento dos empresários que acreditam que “a situação está boa” e uma redução dos entrevistados que enxergam como “ruim”. Já o Índice de Expectativas das MPE do setor de Serviços (IE-S-MPE) subiu no que diz respeito à tendência dos negócios no curto prazo.

Comércio

Em agosto, o Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas do Comércio (MPE-Comércio) cedeu 1,5 ponto, caindo para 91,3 pontos. A queda, em agosto, foi motivada, exclusivamente, pela visão desfavorável do momento corrente, influenciado, sobretudo, pelo quesito que mensura o volume de demanda atual, considerada fraca pelos empreendedores.

Indústria de Transformação

O Índice de Confiança das Micros e Pequenas Empresas da Indústria de Transformação (MPE-Indústria) cedeu 0,6 ponto e recuou para 94,7 pontos em agosto, mas insuficiente para reverter a alta de junho. A queda do índice foi influenciada tanto pelo momento presente quanto pelas expectativas de curto prazo. O comportamento do Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI), divulgado pela FGV e que abarca todos os portes, foi parecido, ao recuar 0,5 ponto, chegando a 91,4 pontos. Ao comparar a confiança das micro e pequenas empresas com a confiança dos demais portes, a Indústria é o único setor em que a confiança do primeiro grupo é superior ao do segundo.

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