Sem BNDES, parceira da Petrobras consegue ajuda de US$4 bi
De acordo com jornal, o financiamento virá dos atuais credores, de estaleiros asiáticos que já estão no negócio e de bancos de desenvolvimento estrangeiros
Karin Salomão
Publicado em 11 de junho de 2015 às 16h36.
São Paulo – Depois de meses no sufoco, a Sete Brasil recebeu uma notícia positiva. A companhia conseguiu uma injeção de capital de 4 bilhões de dólares, vinda de seus sócios, credores e de estaleiros asiáticos.
O BNDES , no entanto, não participará do resgate. O banco havia bloqueado um empréstimo bilionário, por causa das consequências da Operação Lava Jato e dos altos riscos envolvidos.
A informação é da Folha de S.Paulo.
De acordo com o jornal, o financiamento virá dos atuais credores, de estaleiros asiáticos que já estão no negócio e de bancos de desenvolvimento estrangeiros.
Os projetos da companhia precisaram ser totalmente refeitos, nos últimos dois meses. Ao invés das 29 sondas que construiria para a Petrobras, sua principal parceira, ela fornecerá apenas 15.
Histórico
A Sete Brasil está sofrendo há meses, principalmente por causa da crise de sua principal parceira, a Petrobras. A estatal cancelou alguns pedidos de construção de sondas para exploração do pré-sal que havia feito.
Além disso, no fim do ano passado, ela apareceu nas investigações da Operação Lava Jato.
Foi então que começou a afundar: teve dificuldade de conseguir novos empréstimos e sofre com rebaixamento de rating. Por conta disso, o BNDES bloqueou um empréstimo de 10 bilhões de reais que havia prometido em 2010.
Por fim, a empreiteira não consegue pagar a dívida de 3,6 bilhões de dólares, que tem com um grupo de bancos, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Santander, Bradesco, Itaú e Standard Chatered.
A empresa começou a olhar para o exterior, na tentativa de se recuperar. No entanto, para liberar o financiamento, bancos chineses exigiram garantias da empresa, como a liberação dos recursos do BNDES.
Entre os bancos que já sinalizaram que podem ceder recursos à Sete Brasil estariam o China Development Bank (CDB) e o Japan Bank for Internacional Cooperation (JBIC).
São Paulo – Depois de meses no sufoco, a Sete Brasil recebeu uma notícia positiva. A companhia conseguiu uma injeção de capital de 4 bilhões de dólares, vinda de seus sócios, credores e de estaleiros asiáticos.
O BNDES , no entanto, não participará do resgate. O banco havia bloqueado um empréstimo bilionário, por causa das consequências da Operação Lava Jato e dos altos riscos envolvidos.
A informação é da Folha de S.Paulo.
De acordo com o jornal, o financiamento virá dos atuais credores, de estaleiros asiáticos que já estão no negócio e de bancos de desenvolvimento estrangeiros.
Os projetos da companhia precisaram ser totalmente refeitos, nos últimos dois meses. Ao invés das 29 sondas que construiria para a Petrobras, sua principal parceira, ela fornecerá apenas 15.
Histórico
A Sete Brasil está sofrendo há meses, principalmente por causa da crise de sua principal parceira, a Petrobras. A estatal cancelou alguns pedidos de construção de sondas para exploração do pré-sal que havia feito.
Além disso, no fim do ano passado, ela apareceu nas investigações da Operação Lava Jato.
Foi então que começou a afundar: teve dificuldade de conseguir novos empréstimos e sofre com rebaixamento de rating. Por conta disso, o BNDES bloqueou um empréstimo de 10 bilhões de reais que havia prometido em 2010.
Por fim, a empreiteira não consegue pagar a dívida de 3,6 bilhões de dólares, que tem com um grupo de bancos, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Santander, Bradesco, Itaú e Standard Chatered.
A empresa começou a olhar para o exterior, na tentativa de se recuperar. No entanto, para liberar o financiamento, bancos chineses exigiram garantias da empresa, como a liberação dos recursos do BNDES.
Entre os bancos que já sinalizaram que podem ceder recursos à Sete Brasil estariam o China Development Bank (CDB) e o Japan Bank for Internacional Cooperation (JBIC).