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Segmento de higiene pessoal cresce 8% ao ano e dobra exportações

As empresas que atuam no mercado brasileiro de higiene pessoal, perfumes e cosméticos têm motivos para comemorar. Desde 2000, o segmento cresce mais de 8% ao ano, em média. No mesmo período, o crescimento anual médio da indústria em geral é de 2,4% e do Produto Interno Bruto, 2,6%. O desempenho positivo também é verificado […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

As empresas que atuam no mercado brasileiro de higiene pessoal, perfumes e cosméticos têm motivos para comemorar. Desde 2000, o segmento cresce mais de 8% ao ano, em média. No mesmo período, o crescimento anual médio da indústria em geral é de 2,4% e do Produto Interno Bruto, 2,6%.

O desempenho positivo também é verificado nas exportações. Nos últimos cinco anos, a balança comercial dos produtos do segmento mostra um avanço de 97,5% nas exportações, para 332 milhões de dólares em 2004, enquanto as importações caíram 24%. O saldo comercial atingiu no ano passado 175 milhões de dólares.

Uma das 1 258 empresas do setor é a Phisalia, empresa familiar criada em 1974 pelo profissional de finanças Carlos Ará Amiralian. Com 80 funcionários, a Phisalia especializou-se em xampus para crianças, e acaba de concluir sua tranferência de uma fábrica de 600 metros quadrados para uma planta de 5 500 metros quadrados em Osasco (na Grande São Paulo).

A empresa não divulga o faturamento, mas informa que, depois de crescer pouco mais de 50% ao ano em 2002 e 2003, ampliou a receita em 87% em 2004. A empresa credita a expansão ao foco no mercado infantil (se você é assinante, leia reportagem de EXAME sobre o poder de consumo das crianças). De um mercado total de 13,12 bilhões de reais no ano passado, o nicho de produtos infantis faturou 1,68 bilhão (13% do total e 70% mais do que em 2000). Com esses números, o país se consolidou no ano passado como o 3º mercado mundial para produtos infantis.

Concluída a mudança para uma fábrica nove vezes mais ampla, o alvo da Phisalia é exportar sistematicamente. Depois de negócios pontuais com a Bolívia, a empresa planeja vender para Argentina, Paraguai, Peru, Portugal e outros países de língua portuguesa.

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