Negócios

Seda oferece mentorias gratuitas a meninas negras pela inclusão racial

A marca se compromete a garantir ao menos 50% de representatividade em peças publicitárias, além de amplificar vozes negras ao contratar artistas

Sea: Nesse mês ocorre o lançamento de um programa de mentoria gratuito, com as primeiras turmas dedicadas para meninas negras de 16 a 26 anos (99Jobs/Divulgação)

Sea: Nesse mês ocorre o lançamento de um programa de mentoria gratuito, com as primeiras turmas dedicadas para meninas negras de 16 a 26 anos (99Jobs/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 19 de novembro de 2020 às 16h27.

A Seda, marca da Unilever para cuidados com os cabelos, irá oferecer mentorias gratuitas para garotas negras e firma compromissos para ter maior representatividade racial na organização e em todas as comunicações. Os compromissos em prol da inclusão racial foram assinados no mês em que é comemorado o Dia da Consciência Negra. 

Para esses projetos, Seda se associou com parceiros como os institutos Plano de Menina e Identidades do Brasil (ID_BR), e os coletivos Afrolever e Asminas.

Nesse mês ocorre o lançamento de um programa de mentoria gratuito, com as primeiras turmas dedicadas para meninas negras de 16 a 26 anos. Em parceria com o Instituto Plano de Menina, que tem como objetivo empoderar meninas de várias comunidades do Brasil, Seda criou a jornada digital “Planejando Meus Sonhos” e já apoiou 500.000 garotas a começarem a transformar seus sonhos em realidade. O projeto passará a contar agora com mentorias virtuais conduzidas através do WhatsApp. As primeiras turmas de mentoria se iniciam em dezembro, e terão suas 2.500 vagas integralmente destinadas para meninas negras. Reforçando seu compromisso com a inclusão, o time de mentoras da plataforma também será composto majoritariamente por profissionais negras.

A marca se compromete a garantir pelo menos 50% de representatividade em suas peças publicitárias, além de amplificar vozes negras por meio da contratação de artistas e influenciadores. Em suas redes sociais, a proposta é viabilizar conteúdos e discussões que inspirem meninas negras a sonharem mais alto e explorarem possibilidades na forma como usam e estilizam seus cabelos.

A empresa também é a primeira marca de cuidados com o cabelo a obter o selo “Sim à Igualdade Racial” conferido pelo instituto ID_BR, que visa promover uma importante mudança de cultura corporativa para que seja mais inclusiva. Além disso, a marca se compromete a estimular a contratação de profissionais negros em sua rede de parceiros, sendo que acaba de fechar uma parceria inédita com Asminas, um coletivo de mulheres negras de Salvador, na Bahia, que passa a contribuir com conteúdo nas redes sociais da marca.

A Seda foi uma das primeiras marcas do mercado brasileiro a lançar linhas voltadas para os cabelos crespos e cacheados, as antigas Hidraloe, em 1998 e Keraforce, no ano 2000. Outros lançamentos incluem a linha Seda Boom em 2017, o lançamento da linha Babosa + Óleos, criada com a influenciadora Rayza Nicácio em 2018, e agora em 2020, com a grande chegada de Crespoforce, linha co-criada com a comunicadora e ativista Gabi Oliveira do canal De Pretas.

Acompanhe tudo sobre:DiversidadeUnilever

Mais de Negócios

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista