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Sebrae-SP: 71% das MPEs planejam investir em 2010

Por Ana Luísa Westphalen São Paulo - A grande maioria dos proprietários de micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas está otimista em relação a 2010 e pretende investir nos negócios no próximo ano. De acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), 72% dos empresários […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Ana Luísa Westphalen

São Paulo - A grande maioria dos proprietários de micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas está otimista em relação a 2010 e pretende investir nos negócios no próximo ano. De acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), 72% dos empresários acreditam que seu faturamento vai aumentar e 71% planejam investir, principalmente, na compra de máquinas e equipamentos e na reforma das instalações da empresa.

Segundo a sondagem, as principais estratégias a serem adotadas no próximo ano são o aperfeiçoamento dos produtos e serviços já existentes, citada por 88% dos empresários, e o lançamento de novos produtos e serviços, destacada por 80%. Em relação ao número de funcionários, 51% dos proprietários planejam um aumento de pessoal e 44% devem manter o total de empregados em 2010.

As perspectivas estão baseadas em expectativas de manutenção da inflação e melhora do nível de atividade da economia: 62% dos empresários acreditam no aumento de produção, 61% na redução do desemprego e 46% na manutenção da taxa de inflação.

Na avaliação do diretor-superintendente do Sebrae-SP, Ricardo Tortorella, as estratégias das MPEs para 2010 indicam que elas pretendem aproveitar a retomada da economia para alavancar seus negócios. "Após passarem por um ano difícil em 2009, os empreendedores têm perspectivas relativamente favoráveis."

Em relação ao ano de 2009, os empresários apresentaram conclusões divergentes. Para 35%, o ano foi pior que o de 2008, enquanto 22% acreditam que 2009 foi melhor. De acordo com a sondagem, a principal dificuldade enfrentada pelas micro e pequenas empresas no ano foi a queda do consumo, citada por 66%, seguida pelo peso de impostos (59%) e pelo aumento de custos com matérias-primas, tarifas públicas e aluguéis (57%).

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