SBM Offshore "discorda" de decisão judicial sobre pagamentos da Petrobras
Decisão judicial obriga a Petrobras a reter pagamentos destinados à empresa holandesa, que presta serviços à indústria petrolífera e de gás
Estadão Conteúdo
Publicado em 5 de julho de 2018 às 09h28.
Última atualização em 5 de julho de 2018 às 09h31.
Amsterdã - A SBM Offshore afirmou nesta quinta-feira que "discorda fortemente" de uma decisão judicial no Brasil que obriga a Petrobras a reter pagamentos devidos à empresa holandesa, que presta serviços à indústria petrolífera e de gás.
Em dezembro, o Ministério Público abriu uma ação contra a SBM como parte da Operação Lava Jato, solicitando uma liminar que assegurasse pagamentos por danos que pudessem ser potencialmente concedidos.
A SBM alega, pelo que entendeu, que um tribunal brasileiro determinou ontem que a Petrobras passe a reter um porcentual dos pagamentos mensais que deve à companhia por meio de certos contratos de afretamento que estão sob custódia judicial.
Como a SBM tem sede no exterior, a recuperação de danos poderá depender de cooperação legal no âmbito internacional, segundo a decisão.
A SBM informou que irá buscar esclarecimentos e tomar todas as medidas cabíveis para defender seus interesses.
Antes de anunciar um veredicto final sobre valores a ser retidos, o tribunal solicitou mais dados da Petrobras e da SBM, incluindo detalhes financeiros, diz a companhia holandesa.