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São Martinho deve ter maior lucro do setor com supersafra

O lucro da empresa vai mais do que dobrar para R$ 1,88 por ação em 2013, maior alta entre as cinco grandes produtoras mundiais em valor de mercado

São Martinho: as ações da empresa são negociadas a 27,2 vezes os lucros estimados para 2013, comparado a 11,9 para a Cosan e 13,3 da Tereos (Divulgação/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A São Martinho SA, dona da maior usina de cana do mundo, deve ter o maior crescimento nos lucros entre as fabricantes de açúcar este ano, com o aumento da produtividade para processar uma supersafra.

O lucro vai mais do que dobrar para R$ 1,88 por ação em 2013, maior alta entre as cinco grandes produtoras mundiais em valor de mercado, segundo a mediana de estimativas de analistas compilada pela Bloomberg. O lucro da Cosan SA Indústria & Comércio deve apresentar o segundo maior crescimento, de 78 por cento.

A aquisição do controle da Usina Santa Cruz, planejada para este ano, vai ajudar a São Martinho, fabricante mais eficiente do setor, a cortar ainda mais custos e impulsionar lucros, disse Giovana Araújo, analista do Itaú Unibanco Holding SA.

O Centro- Sul, maior região produtora do mundo, deve colher um recorde de 580 milhões de toneladas de cana e produzir 36 milhões de toneladas de açúcar na safra que começa em abril, segundo estimativas da Cosan, líder do setor.

“Eles vão assumir o controle de uma usina estado da arte, vizinha da principal usina da São Martinho, o que deve ajudar a diluir os custos”, disse Araújo, que tem recomendação equivalente a compra para a ação, em entrevista por telefone de São Paulo. “É um negócio muito bom porque quase não envolve desembolso de caixa.”

A São Martinho, com sede em Pradópolis, maior fabricante de açúcar e etanol do País depois da Cosan, acumula alta de 68 por cento em São Paulo nos últimos 12 meses, enquanto a Cosan tem ganho de 57 por cento e a Tereos Internacional SA, alta de 15 por cento.

As ações são negociadas a 27,2 vezes os lucros estimados para 2013, comparado a 11,9 para a Cosan e 13,3 da Tereos, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Um representante da São Martinho, que pediu para não ser identificado em obediência à política interna da companhia, não quis comentar.

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São Paulo - A São Martinho SA, dona da maior usina de cana do mundo, deve ter o maior crescimento nos lucros entre as fabricantes de açúcar este ano, com o aumento da produtividade para processar uma supersafra.

O lucro vai mais do que dobrar para R$ 1,88 por ação em 2013, maior alta entre as cinco grandes produtoras mundiais em valor de mercado, segundo a mediana de estimativas de analistas compilada pela Bloomberg. O lucro da Cosan SA Indústria & Comércio deve apresentar o segundo maior crescimento, de 78 por cento.

A aquisição do controle da Usina Santa Cruz, planejada para este ano, vai ajudar a São Martinho, fabricante mais eficiente do setor, a cortar ainda mais custos e impulsionar lucros, disse Giovana Araújo, analista do Itaú Unibanco Holding SA.

O Centro- Sul, maior região produtora do mundo, deve colher um recorde de 580 milhões de toneladas de cana e produzir 36 milhões de toneladas de açúcar na safra que começa em abril, segundo estimativas da Cosan, líder do setor.

“Eles vão assumir o controle de uma usina estado da arte, vizinha da principal usina da São Martinho, o que deve ajudar a diluir os custos”, disse Araújo, que tem recomendação equivalente a compra para a ação, em entrevista por telefone de São Paulo. “É um negócio muito bom porque quase não envolve desembolso de caixa.”

A São Martinho, com sede em Pradópolis, maior fabricante de açúcar e etanol do País depois da Cosan, acumula alta de 68 por cento em São Paulo nos últimos 12 meses, enquanto a Cosan tem ganho de 57 por cento e a Tereos Internacional SA, alta de 15 por cento.

As ações são negociadas a 27,2 vezes os lucros estimados para 2013, comparado a 11,9 para a Cosan e 13,3 da Tereos, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Um representante da São Martinho, que pediu para não ser identificado em obediência à política interna da companhia, não quis comentar.

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