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Santander quer recomprar fatia de unidade de ativos, dizem fontes

Santander quer recomprar os 50% da sua unidade de gestão de ativos que tinham sido vendidos para dois fundos em 2013

Santander: unidade de ativos foi vendida na esteira da crise econômica, e agora banco quer fatia de volta (.)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 08h50.

Nova York - O Santander negocia recomprar 50% das ações de sua unidade de gerenciamento de ativos, que havia sido vendida pelo banco em 2013 para dois fundos de private equity, segundo fontes próximas à negociação.

Na ocasião, o banco vendeu a metade da unidade para os fundos Warburg Pincus e General Atlantic, em uma operação que envolveu 2 bilhões de euros (US$ 2,2 bilhões).

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Na ocasião, o acordo gerou um ganho líquido para o banco de 700 milhões de euros, segundo informações divulgadas pelo banco.

Até 30 de junho deste ano, a unidade tinha 173,6 bilhões de euros em ativos sob gestão e mais de 700 funcionários, a maioria na Europa e na América do Sul.

As discussões envolvendo os dois fundos de private equity sobre a venda de parte da unidade começaram após o Santander e o banco italiano UniCredit terem concluído, em julho, um plano para unir suas unidades de gerenciamento de ativos.

Quando a fusão com a Pioneer Investments, unidade de investimentos da UniCredit, foi anunciada pela primeira vez, em 2015, o Santander informou que sua divisão de gerenciamento de ativos estava avaliada em 2,6 bilhões de euros.

A combinação com a Pioneer criaria uma empresa com 353 bilhões de euros em ativos sob gestão.

A unidade de gerenciamento de ativos do Santander está entre os bilhões de dólares em ativos que fundos de private equity adquiriram de bancos, na esteira da crise financeira global.

General Atlantic e Warburg Pincus têm trabalhado juntos em outras operações, incluindo a aquisição, no último ano, da fatia de 49% das ações da Network International, empresa de processamento de pagamentos baseada em Dubai.

Nos últimos dois anos, o Santander e outros bancos europeus reforçaram esforços para vender produtos relacionados a gerenciamento de ativos, que geram taxas e comissões que têm ajudado a elevar a rentabilidade das instituições bancárias, em um momento em que tomadores de crédito pressionam por taxas de juros mais baixas e há fraca demanda por empréstimos.

(Fonte: Dow Jones Newswires).

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