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Santander cria novo modelo de atendimento para pequenos e médios

Com lançamento, banco pretende oferecer mais crédito e aumentar clientes da área de cartões. Em contrapartida, clientes terão taxas menores e atendimento unificado

Novo modelo de atendimento estará disponível nas agências a partir de hoje (Arquivo)

Novo modelo de atendimento estará disponível nas agências a partir de hoje (Arquivo)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 17 de abril de 2012 às 11h29.

São Paulo – A partir de hoje, empresários que faturam até 1 milhão de reais por ano terão atendimento diferenciado no banco Santander, cuja estratégia de crescimento na área de credenciamento está focada nesse público. Esses clientes contarão com um mesmo gerente para cuidar de suas contas pessoa física e jurídica.

Para os empresários, a vantagem é de ter contas simplificadas, além de acesso a mais crédito e taxas menores para efetuar transações em seus estabelecimentos. O banco explica que criou o modelo porque a principal característica do segmento é o proprietário concentrar as responsabilidades financeiras do negócio sem separar o que é a sua renda pessoal e o que é fluxo de caixa da empresa.

“É uma maneira de facilitarmos a vida desse empresário, bem como o banco conhecê-lo melhor e ter uma gestão de risco mais precisa”, afirma Reinaldo Assunção, superintendente executivo da área de adquirência do Santander Brasil. “O modelo traz vantagens para os dois lados e mostra o quanto o Santander quer apostar nesse segmento de adquirência para pequenos e médios.”

Com o modelo unificado, os clientes que possuírem conta-corrente PJ e PF e mais o serviço de adquirência (maquininha de captura e processamento de transações via cartão de crédito e débito) terão redução de até 100% nos pacotes de serviços da conta PJ e no aluguel da maquininha, além de 50% nos pacotes de serviços Van Gogh e Especial. Os empresários ainda poderão antecipar seus recebíveis na própria maquininha Santander, com taxas de 1,5% a 2% ao mês, conforme o faturamento na maquininha - sem cobrança de tarifa de abertura de crédito.

Até março, a fatia nas mãos do banco espanhol no Brasil já chegou a 3,1%, porcentagem que parece ser suficiente para começar a incomodar as rivais Cielo e Redecard. O plano do banco é ter 10% do mercado até 2013 e acredita que criar um novo modelo de atendimento como o anunciado hoje pode ajudar nisso. 

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