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Santander diz que vai priorizar controle de risco nos EUA em 2017

O banco não passou no teste de estresse realizado nos EUA no ano passado pela 3ª vez apesar dos esforços para melhorar controle de riscos no mercado

Santander: "Temos duas prioridades em 2017, melhorar o controle de risco e sistemas de gestão para avançarmos na agenda regulatória", disse o presidente-executivo (Phil Noble/Reuters)

Santander: "Temos duas prioridades em 2017, melhorar o controle de risco e sistemas de gestão para avançarmos na agenda regulatória", disse o presidente-executivo (Phil Noble/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de abril de 2017 às 17h22.

Santander - O banco Santander pretende priorizar controle de risco e maior atenção a regras de conformidade nos Estados Unidos em 2017 para aumentar a lucratividade no país, afirmou o presidente-executivo da instituição financeira nesta sexta-feira.

O Santander, maior banco da zona do euro em valor de mercado, não passou no teste de estresse realizado nos EUA no ano passado pela terceira vez consecutiva apesar dos esforços para melhorar controle de riscos no mercado, onde obtém cerca de 5 por cento de seu lucro.

"Temos duas prioridades em 2017, melhorar o controle de risco e sistemas de gestão para avançarmos na agenda regulatória", disse o presidente-executivo, Jose Antonio Alvarez, durante conferência anual do Santander com acionistas.

A presidente do conselho de administração do Santander, Ana Botín, afirmou que o banco tem como meta um aumento de 5 por cento no dividendo este ano, equivalente a 0,22 euro por ação.

As ações do Santander acumularam valorização de 60 por cento desde o ano passado, superando a alta de 30 por cento do índice STOXX de ações do setor bancário europeu. As ações do Santander foram beneficiadas pelo desempenho do banco no Brasil, seu maior mercado.

Enquanto os bancos continuam enfrentando taxas de juros baixas, Botín disse que o foco do Santander é o aumento da participação de mercado, com crescimento na receita com tarifas, principalmente em cartões, seguros e fundos, que possuem retornos mais estáveis.

"Nós temos uma ótima plataforma para manter a rentabilidade crescendo. Se as estimativas do FMI estão certas, 2017 será o primeiro ano desde 2010 em que haverá crescimento em nossos 10 principais mercados", disse ela.

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