Negócios

Santander diz que compra do Citigroup geraria "distração"

"Entramos na disputa, mas decidimos não participar da concorrência final porque nosso caminho é o crescimento orgânico", disse Rial

Citigroup: o diretor afirmou que o banco está "centrado" em melhorar o serviço aos clientes brasileiros

Citigroup: o diretor afirmou que o banco está "centrado" em melhorar o serviço aos clientes brasileiros

E

EFE

Publicado em 26 de outubro de 2016 às 17h09.

São Paulo - O presidente da filial brasileira do Santander, Sérgio Rial, afirmou nesta quarta-feira que a entidade descartou adquirir os ativos do americano Citigroup no país porque geraria "uma distração" na estratégia da companhia, focada neste momento no "crescimento orgânico".

"Entramos na disputa, mas decidimos não participar da concorrência final porque nosso caminho é o crescimento orgânico", disse Rial em um encontro com jornalistas em São Paulo para comentar os resultados do terceiro trimestre.

O diretor afirmou que o banco está "centrado" em melhorar o serviço aos clientes brasileiros e que "o valor estratégico da compra dos ativos do Citigroup era desproporcionalmente maior" considerando que o banco se desviaria de seu principal objetivo.

Esse "crescimento orgânico", com o cliente como eixo central, "vai gerar no curto e médio prazo mais valor para o acionista do que qualquer distração neste momento", acrescentou.

O Citigroup anunciou no início deste ano que venderia suas operações de bancos na Argentina, no Brasil e na Colômbia, a fim de focar no negócio de clientes corporativos e institucionais.

No Brasil, o Itaú Unibanco anunciou neste mês um acordo para a compra da rede do Citibank no país por R$ 710 milhões.

Acompanhe tudo sobre:CitigroupSantander

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia