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Santander Brasil não mudará governança com recompra de ações

Na semana passada, 13,65% dos acionistas minoritários aceitaram a oferta pública de aquisição de ações apresentada pelo Santander por sua filial do Brasil

Santander: na semana passada, 13,65% dos acionistas minoritários aceitaram a oferta pública de aquisição de ações apresentada pelo Santander por sua filial do Brasil (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 14h44.

São Paulo - O banco Santander Brasil não mudará de governança nem modificará sua estratégia de comunicação depois que o grupo espanhol aumentou na semana passada o controle em sua filial brasileira com uma OPA voluntária, assegurou nesta terça-feira o presidente da entidade no país, Jesús Zabalza.

"Não vamos mudar nada na governança do banco no Brasil, nós vamos ter um Conselho com presidente e não vamos modificar nada na comunicação. O que vamos mudar, e o que queremos, é crescer mais e melhor", declarou Zabalza a jornalistas em uma áudio-conferência para comentar os resultados trimestrais.

Na semana passada, 13,65% dos acionistas minoritários aceitaram a oferta pública de aquisição de ações (OPA) apresentada pelo Santander por sua filial do Brasil, com o que a participação do grupo no banco brasileiro alcançará 88,3% do total.

A ampliação de capital, de US$ 5,8080 bilhões, será feita por meio da emissão e posta em circulação de 665 milhões de novas ações ordinárias de US$ 0,63 de valor nominal cada uma e um ágio de emissão de 20%.

"O Grupo Santander demonstra mais uma vez a confiança que tem no país e no Santander Brasil. Por isso, as ações do Santander Brasil continuarão na bolsa (de São Paulo) e manteremos nossa política de governança corporativa", reiterou Zabalza.

O Brasil foi de novo o país que mais contribuiu aos resultados trimestrais do grupo na região ibero-americana com diferença, já que aqui o Santander alcançou um lucro líquido até setembro de US$ 1,473 bilhão, 8,6% menos.

O banco Santander obteve um lucro líquido de US$ 2,87 bilhões na América Latina até setembro, 9% menos em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo informou hoje o grupo à Comissão Nacional da Bolsa de Valores, a reguladora da bolsa espanhola.

"O Brasil e o Reino Unido continuam sendo as áreas que mais apresentam resultados para o Santander", destacou Zabalza.

O Brasil é um mercado estratégico para o grupo, com 27,3 milhões de clientes, e o Santander Brasil, a filial, é o terceiro maior banco privado do país e o primeiro estrangeiro.

O grupo "está vivendo um momento bom", segundo o executivo espanhol, que ressaltou que o banco "foi o melhor na zona do euro".

E o Brasil, acrescentou o executivo, "continua sendo o país mais importante do grupo e estou assegurando a nosso Conselho na Espanha que o resultado no Brasil nos próximos trimestres vai melhorar".

"Estamos muito satisfeitos pelo resultado deste trimestre do Santander no Brasil porque está indicando o bom caminho que o banco vai ter nos próximos trimestres", comentou Zabalza.

Nesse sentido, Zabalza lembrou sua expansão no mercado de pagamentos com cartões e no de financiamento de veículos, no qual lidera com 20% de participação, além do crescimento dos bancos privados na área de créditos imobiliários, tradicionalmente dominada no Brasil pelos estatais.

"Nossa disciplina de custos, somada ao investimento em sistemas, resulta em uma redução das despesas. Estamos mudando um pouco o perfil de nossa pasta de riscos e estamos assumindo um perfil mais conservador", concluiu.

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São Paulo - O banco Santander Brasil não mudará de governança nem modificará sua estratégia de comunicação depois que o grupo espanhol aumentou na semana passada o controle em sua filial brasileira com uma OPA voluntária, assegurou nesta terça-feira o presidente da entidade no país, Jesús Zabalza.

"Não vamos mudar nada na governança do banco no Brasil, nós vamos ter um Conselho com presidente e não vamos modificar nada na comunicação. O que vamos mudar, e o que queremos, é crescer mais e melhor", declarou Zabalza a jornalistas em uma áudio-conferência para comentar os resultados trimestrais.

Na semana passada, 13,65% dos acionistas minoritários aceitaram a oferta pública de aquisição de ações (OPA) apresentada pelo Santander por sua filial do Brasil, com o que a participação do grupo no banco brasileiro alcançará 88,3% do total.

A ampliação de capital, de US$ 5,8080 bilhões, será feita por meio da emissão e posta em circulação de 665 milhões de novas ações ordinárias de US$ 0,63 de valor nominal cada uma e um ágio de emissão de 20%.

"O Grupo Santander demonstra mais uma vez a confiança que tem no país e no Santander Brasil. Por isso, as ações do Santander Brasil continuarão na bolsa (de São Paulo) e manteremos nossa política de governança corporativa", reiterou Zabalza.

O Brasil foi de novo o país que mais contribuiu aos resultados trimestrais do grupo na região ibero-americana com diferença, já que aqui o Santander alcançou um lucro líquido até setembro de US$ 1,473 bilhão, 8,6% menos.

O banco Santander obteve um lucro líquido de US$ 2,87 bilhões na América Latina até setembro, 9% menos em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo informou hoje o grupo à Comissão Nacional da Bolsa de Valores, a reguladora da bolsa espanhola.

"O Brasil e o Reino Unido continuam sendo as áreas que mais apresentam resultados para o Santander", destacou Zabalza.

O Brasil é um mercado estratégico para o grupo, com 27,3 milhões de clientes, e o Santander Brasil, a filial, é o terceiro maior banco privado do país e o primeiro estrangeiro.

O grupo "está vivendo um momento bom", segundo o executivo espanhol, que ressaltou que o banco "foi o melhor na zona do euro".

E o Brasil, acrescentou o executivo, "continua sendo o país mais importante do grupo e estou assegurando a nosso Conselho na Espanha que o resultado no Brasil nos próximos trimestres vai melhorar".

"Estamos muito satisfeitos pelo resultado deste trimestre do Santander no Brasil porque está indicando o bom caminho que o banco vai ter nos próximos trimestres", comentou Zabalza.

Nesse sentido, Zabalza lembrou sua expansão no mercado de pagamentos com cartões e no de financiamento de veículos, no qual lidera com 20% de participação, além do crescimento dos bancos privados na área de créditos imobiliários, tradicionalmente dominada no Brasil pelos estatais.

"Nossa disciplina de custos, somada ao investimento em sistemas, resulta em uma redução das despesas. Estamos mudando um pouco o perfil de nossa pasta de riscos e estamos assumindo um perfil mais conservador", concluiu.

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