São Paulo - A Superintendência de Seguros Privados (Susep) autorizou a seguradora argentina Sancor Seguros a atuar no Brasil, segundo portaria publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União. A companhia recebeu o aval do órgão para atuar em seguros de danos e de pessoas na oitava região do território nacional, que abrange os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O capital da companhia que a Sancor Seguros terá no Brasil será de R$ 9 milhões, dividido em nove milhões de ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. A empresa tinha, desde 2009, um escritório de consultoria em serviços de seguros, em Campinas (SP), com foco no setor agrícola. Mas no final do ano passado a unidade foi transferida para Maringá (PR), conforme informações da empresa.

Em entrevista à imprensa argentina no ano passado, o presidente da empresa, Raúl Colombetti, na ocasião, havia antecipado que a Sancor planejava desembarcar no Brasil, começando por Curitiba (PR), e que o alvo da seguradora, a princípio, seria o setor agrícola, com o qual já estava trabalhando.

A Sancor iniciou sua expansão pelos países vizinhos em 2006, quando se instalou no Uruguai, e em 2009, no Paraguai.

Resseguros

A Susep autorizou nesta quarta-feira a Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Brasil (AGCS), do grupo Allianz, a operar como resseguradora local (com sede no País). O capital social da resseguradora será de R$ 145 milhões, dividido em 145 milhões de ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O montante está acima dos R$ 60 milhões exigidos pela autarquia do mercado.

Com a autorização para a Allianz, sobe para 13 o número de resseguradoras locais autorizadas a operar no Brasil. Eventuais (com sede lá fora, mas sem unidade no País) são cerca de 60 e admitidas (sediada no exterior e com escritório de representação no Brasil) somam 29.

Também hoje, a autarquia publicou portaria no DOU com o cancelamento do pedido de registro da alemã Axa Versicherung AG para atuar como uma resseguradora eventual no Brasil, que possibilitaria a companhia fazer negócios no mercado local sem se instalar no País.