Negócios

Samarco projeta ajuda do preço da pelota em resultados de 2011

Empresa não tem planos de aumentar número de clientes no Brasil

Alexandre Caldini, diretor-superintendente da Unidade de Negócios e Tecnologia, José Tadeu de Moraes, presidente da Samarco e Murilo Portugal, presidente da Febraban (Álvaro Motta)

Alexandre Caldini, diretor-superintendente da Unidade de Negócios e Tecnologia, José Tadeu de Moraes, presidente da Samarco e Murilo Portugal, presidente da Febraban (Álvaro Motta)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 18h01.

São Paulo – Em 2011, a Samarco espera repetir seu volume de vendas de 2010, mas obter melhores resultados financeiros, em decorrência do aumento de preço da pelota, segundo José Tadeu de Moraes, presidente da Samarco. “Esse ano esperamos o mesmo resultado, vender toda nossa capacidade de produção”, disse. A Samarco venceu a categoria Mineração da 38ª edição do Melhores e Maiores, realizado pela revista EXAME na noite de hoje (6/7).

No ano passado, a comercialização fechou próximo da capacidade instalada - 21,5 milhões de toneladas de pelotas. O patamar remete aos níveis pré-crise econômica mundial. Entre 2008 e 2009, as vendas da empresa cairam para a faixa de 16 milhões de toneladas e 17 milhões de toneladas.

A Samarco pretende aumentar em 40% sua capacidade de produção, através do projeto Quarta Pelotização. A nova unidade deverá ficar pronta no final de 2013, segundo o presidente.

A maior parte da produção é exportada. Dos 35 clientes, apenas um é brasileiro, a Usiminas. “Não é por não querer vender aqui, é que não temos ferrovia que ligue nossa planta, só transportamos por navio”, disse o presidente. A empresa tem um terminal marítimo próprio, localizado em Ubu, por onde escoa sua produção.

Diretamente a empresa não tem planos para ter acesso a uma ferrovia, porém, há a possibilidade de a Vale, que divide o controle da Samarco com a BHP Billiton, ter uma siderúrgica perto da planta de pelotização em Espírito Santo, segundo  José Tadeu de Moraes, e essa ferrovia poderia ser aproveitada pela Samarco.

A empresa possui dois concentradores, instalados na unidade de Germano, localizada nas cidades de Mariana e Ouro Preto (Minas Gerais), que beneficiam o minério e aumentam o seu teor de ferro, e três usinas de pelotização (que transformam o minério em pelotas) na unidade de Ubu, no município de Anchieta, no Espírito Santo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndústriaMelhores e MaioresMineraçãoSamarcoSiderúrgicasVale

Mais de Negócios

Esta startup capta R$ 4 milhões para ajudar o varejo a parar de perder dinheiro

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões