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Samarco é multada em R$ 112 milhões por governo de MG

A barragem, que cedeu em 5 de novembro, provocou uma enxurrada de lama e resíduos de metais tóxicos no rio Doce

Samarco em Mariana: justiça bloqueou na sexta-feira R$ 300 milhões da Samarco, controlada pela Vale e pela australiana BHP (Ricardo Moraes/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 12h58.

Rio de Janeiro - O governo de Minas Gerais informou à mineradora Samarco que a empresa deverá pagar uma multa de R$ 112 milhões (cerca de US$ 30 milhões) pelos danos ambientais causados pela ruptura das barragens em Bento Rodrigues , confirmou a empresa nesta quinta-feira.

A barragem, que cedeu em 5 de novembro, provocou uma enxurrada de lama e resíduos de metais tóxicos no rio Doce, e alagou várias cidades nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Segundo a Samarco, foram 62 milhões de metros cúbicos de água, ferro, terra, argila, areia e outros resíduos minerais liberados pelo rompimento da barragem, o que causou um grave problema de abastecimento de água para os municípios afetados e danos incalculáveis à fauna do rio Doce.

A presidente Dilma Rousseff, anunciou na terça-feira que o governo adotará uma série de medidas para aliviar o ecossistema deste rio, que contempla a recuperação de suas fontes fluviais, a flora e a fauna do entorno.

A justiça bloqueou na sexta-feira R$ 300 milhões da Samarco, controlada pela Vale e pela australiana BHP, após a enchente, qualificada pelo governo como a pior registrada no mundo todo na última década em consequência da ruptura de barragens.

Além dos danos ambientais, o documento enviado pelo governo federal à companhia cita danos aos recursos hídricos, à saúde, à segurança e ao bem-estar da população afetada pelo acidente, calculada em cerca de 500 mil pessoas.

A Samarco confirmou ter recebido a notificação da Subsecretária de Fiscalização do Meio Ambiente de Minas Gerais, que informou que o valor não está relacionado aos investimentos que a empresa deverá fazer para recuperação o meio ambiente.

A causa do rompimento das duas barragens ainda não foi identificado.

Até agora sete dos 11 mortos pela enchente de lama foram identificados.

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A barragem, que cedeu em 5 de novembro, provocou uma enxurrada de lama e resíduos de metais tóxicos no rio Doce, e alagou várias cidades nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Segundo a Samarco, foram 62 milhões de metros cúbicos de água, ferro, terra, argila, areia e outros resíduos minerais liberados pelo rompimento da barragem, o que causou um grave problema de abastecimento de água para os municípios afetados e danos incalculáveis à fauna do rio Doce.

A presidente Dilma Rousseff, anunciou na terça-feira que o governo adotará uma série de medidas para aliviar o ecossistema deste rio, que contempla a recuperação de suas fontes fluviais, a flora e a fauna do entorno.

A justiça bloqueou na sexta-feira R$ 300 milhões da Samarco, controlada pela Vale e pela australiana BHP, após a enchente, qualificada pelo governo como a pior registrada no mundo todo na última década em consequência da ruptura de barragens.

Além dos danos ambientais, o documento enviado pelo governo federal à companhia cita danos aos recursos hídricos, à saúde, à segurança e ao bem-estar da população afetada pelo acidente, calculada em cerca de 500 mil pessoas.

A Samarco confirmou ter recebido a notificação da Subsecretária de Fiscalização do Meio Ambiente de Minas Gerais, que informou que o valor não está relacionado aos investimentos que a empresa deverá fazer para recuperação o meio ambiente.

A causa do rompimento das duas barragens ainda não foi identificado.

Até agora sete dos 11 mortos pela enchente de lama foram identificados.

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