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Rumo e ALL têm Ebitda acima de R$ 2 bi, diz Cosan

Diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Cosan destacou que geração de caixa será destaque para companhia feita da fusão de Rumo e ALL


	Cosan: diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Cosan evitou dar números sobre sinergias, mas minimizou o benefício indireto com a Cosan
 (Divulgação/EXAME.com)

Cosan: diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Cosan evitou dar números sobre sinergias, mas minimizou o benefício indireto com a Cosan (Divulgação/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 15h46.

São Paulo - A empresa resultante da fusão de Rumo e ALL teria um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) superior a R$ 2 bilhões em 2013, segundo informou o diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Cosan, Marcelo Martins.

Ele destacou que a geração de caixa será o destaque para a companhia, tendo em vista, em especial, que quase a totalizada da Rumo se torna caixa.

Questionado sobre o faturamento da nova empresa, ele preferiu utilizar o Ebitda porque parte do faturamento da ALL, da ordem de R$ 3,7 bilhões, vem do contrato com a Rumo, que fatura cerca de R$ 800 milhões.

O contrato entre ALL e Rumo, que gerou uma disputa judicial entre as duas empresas, será eliminado com a conclusão a fusão. "Na prática, direitos e deveres são ativos e passivos das companhias em questão, que quando juntas, elimina a discussão, porque tudo estará na mesma entidade, e a discussão perde o sentido", explicou Martins.

Ele considera o fim desse litígio um dos pontos positivos do acordo e uma sinergia. "Deixamos de ter duas companhias preocupadas em como disputar uma discussão, e passamos a trabalhar em uma construção de agenda positiva e de criação de valor para longo prazo", avaliou.

Ele evitou dar números sobre sinergias, mas minimizou o benefício indireto com a Cosan.

"O benefício não é econômico direto, e neste momento fica menos relevante", disse, apontando que o maior volume transportado na ALL seguirá sendo de commodities agrícolas, em especial soja, milho e celulose, além de açúcar.

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