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Rombo no Panamericano não é de R$ 2,5 bilhões, diz jornal

De acordo com reportagem publicada no Estado de S. Paulo, Panamericano pode conseguir um novo empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito para cobrir novo rombo

O apresentador Silvio Santos, controlador do Panamericano: rombo é maior (Luciana Prezia/Contigo)

O apresentador Silvio Santos, controlador do Panamericano: rombo é maior (Luciana Prezia/Contigo)

Diogo Max

Diogo Max

Publicado em 27 de janeiro de 2011 às 06h12.

São Paulo - A nova administração do banco Panamericano, instituição financeira controlada pelo grupo Silvio Santos, descobriu que o rombo deixado pela diretoria passada não é exatamente de R$ 2,5 bilhões, como apontava o Banco Central em setembro de 2010. É maior, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo reportagem publicada nesta quinta-feira, o Panamericano já corre atrás de uma nova injeção de dinheiro e, entre as alternativas, está um novo empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que salvou o primeiro rombo.

A reportagem, no entanto, não informa qual o valor - nem mesmo aproximado - deste segundo prejuízo, dizendo apenas que ele deverá ser oficializado na próxima segunda-feira, quando o Panamericano apresentará os balanços do último trimestre de 2010.

Ainda de acordo com o jornal, a Caixa Econômica Federal, que possui 49% do capital votante da instituição financeira do grupo Silvio Santos, não fará nenhum aporte no Panamericano.

No último dia 11 de novembro, em entrevista ao mesmo jornal, a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, afirmou que o rombo descoberto no Panamericano em nada diferia dos números encontrados pelos técnicos do Banco Central. Na época, a nova diretoria da instituição financeira começava uma análise sobre os dados encontrados.
 

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