Negócios

Repsol vai vender US$ 7,1 bilhões em ativos não essenciais

A empresa pretende reduzir os gastos em 38%, em relação aos níveis do ano passado, e apresentou um plano estratégico para o período entre 2016 e 2020


	Repsol: a empresa pretende reduzir os gastos em 38%, em relação aos níveis do ano passado, e apresentou um plano estratégico para o período entre 2016 e 2020
 (Sergio Perez/Reuters)

Repsol: a empresa pretende reduzir os gastos em 38%, em relação aos níveis do ano passado, e apresentou um plano estratégico para o período entre 2016 e 2020 (Sergio Perez/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 14h13.

Madri - A petroleira espanhola Repsol afirmou que vai vender 6,2 bilhões de euros (US$ 7,1 bilhões) em ativos não essenciais até 2020, como parte de um esforço para reduzir custos - o que também inclui um corte significativo em gastos com extração de petróleo.

A empresa informou que pretende reduzir os gastos em 38%, em relação aos níveis do ano passado, e apresentou um plano estratégico para o período entre 2016 e 2020.

O plano tem como objetivo manter os retornos dos acionistas estáveis em um cenário de preços baixos para a commodity, e representa uma mudança significativa no foco, de crescimento para aumento da rentabilidade.

O lucro líquido da empresa deve ficar entre 1,25 bilhões de euros e 1,5 bilhões de euros neste ano, refletindo os preços baixos do petróleo e as apertadas margens de refino. No ano passado, o lucro foi de 1,61 bilhões de euros.

O novo plano estratégico vem após semanas de cortes pela petroleira, em reação à queda no lucro. Como suas concorrentes, a Repsol tem sido atingida pela queda de 50% nos preços de petróleo nos últimos 12 meses.

A companhia também anunciou, nesta quarta-feira, um acordo com a americana Armstrong Oil & Gas, no qual a empresa vai aumentar suas participação em várias áreas de exploração de petróleo no Alasca, onde trabalha com a Repsol em troca de capital, ativos e vários outros compromissos.

O Barclays afirmou que o acordo, combinado com um plano para adiar as extrações planejadas nos próximos meses, pode reduzir os gastos da Repsol em cerca de 1,5 bilhão de euros. 

Acompanhe tudo sobre:bancos-de-investimentoBarclaysEmpresasEmpresas inglesasEnergiaIndústria do petróleoPetróleo

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia