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Repsol trabalha por compensação pela desapropriação da YPF

A empresa espanhola pedirá US$10,5 bilhões ao governo argentino, segundo seu diretor

O diretor da Repsol disse ainda que prevê a exploração de mais 20 poços em 2012 e destacou os projetos existentes no Brasil, Alasca e Cuba (Cristina Arias/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 12h44.

Madri - A empresa espanhola Repsol afirmou nesta quinta-feira que continua o trabalho para conseguir uma compensação pela desapropriação na Argentina de 51% do capital na YPF, pela qual pedirá US$10,5 bilhões ao governo argentino.

A companhia petrolífera também explicou aos analistas que o valor da YPF é de US$ 5,7 bilhões: US$ 4,1 bilhões pelo valor contábil e US$ 1,6 bilhões pelo empréstimo dos Petersen. Sobre este último aspecto, o diretor financeiro da companhia petrolífera, Miguel Martínez, ressaltou que é preciso analisar a situação dos Petersen, que possuem 25% do capital da YPF, com os bancos.

Quanto às consequências da desapropriação sobre a situação financeira da Repsol, Martínez disse que foram discutidas opções para melhorar o balanço da empresa e que não acredita que as revisões dos ratings afetem a dívida e os custos de financiamento.

Entre essas medidas, o diretor disse que vai emitir bônus conversíveis em setembro ou outubro e destacou que optará pela cobrança do dividendo da participação em Gás Natural com dinheiro. Martínez também destacou que, neste ano, a companhia petrolífera não planeja grandes desinvestimentos de ativos.

Quanto às previsões de negócio, o diretor da Repsol disse que prevê a exploração de mais 20 poços em 2012 e destacou os projetos existentes no Brasil, Alasca e Cuba. De acordo com Martínez, o futuro da Repsol continua mesmo com o caso da YPF, e destacou que a empresa apresentará em 29 de maio seu novo plano estratégico até 2016.

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A companhia petrolífera também explicou aos analistas que o valor da YPF é de US$ 5,7 bilhões: US$ 4,1 bilhões pelo valor contábil e US$ 1,6 bilhões pelo empréstimo dos Petersen. Sobre este último aspecto, o diretor financeiro da companhia petrolífera, Miguel Martínez, ressaltou que é preciso analisar a situação dos Petersen, que possuem 25% do capital da YPF, com os bancos.

Quanto às consequências da desapropriação sobre a situação financeira da Repsol, Martínez disse que foram discutidas opções para melhorar o balanço da empresa e que não acredita que as revisões dos ratings afetem a dívida e os custos de financiamento.

Entre essas medidas, o diretor disse que vai emitir bônus conversíveis em setembro ou outubro e destacou que optará pela cobrança do dividendo da participação em Gás Natural com dinheiro. Martínez também destacou que, neste ano, a companhia petrolífera não planeja grandes desinvestimentos de ativos.

Quanto às previsões de negócio, o diretor da Repsol disse que prevê a exploração de mais 20 poços em 2012 e destacou os projetos existentes no Brasil, Alasca e Cuba. De acordo com Martínez, o futuro da Repsol continua mesmo com o caso da YPF, e destacou que a empresa apresentará em 29 de maio seu novo plano estratégico até 2016.

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