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Renova deve finalizar venda de projeto à AES na 2ª, dizem fontes

A venda do projeto é uma condição para o plano da Brookfield de entrar no bloco controlador da Renova em um acordo avaliado em cerca de R$ 1 bi

Renova Energia: atualmente, a Light integra o bloco controlador que possui cerca de 64% da Renova (foto/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 31 de março de 2017 às 16h33.

São Paulo - A companhia brasileira de geração limpa Renova Energia irá finalizar até segunda-feira a venda do complexo eólico Alto Sertão II para a unidade brasileira da norte-americana AES por cerca de 700 milhões de reais (223 milhões de dólares), disseram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto.

A venda do projeto é uma condição para o plano da Brookfield de entrar no bloco controlador da Renova em um acordo avaliado em cerca de 1 bilhão de reais, disseram as fontes, que pediram anonimato porque o assunto é sigiloso.

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Sob os termos do acordo, que pode ser anunciado nos próximos dias, a canadense Brookfield compraria a participação de 15,7 por cento que a Light Energia possui na Renova e injetaria dinheiro novo na companhia, disseram as pessoas.

Atualmente, a Light integra o bloco controlador que possui cerca de 64 por cento da Renova.

Os units da Renova, uma mistura entre ações ordinárias e preferenciais da companhia, subiam cerca de 11 por cento nesta sexta-feira, após alta de 15 por cento na sessão anterior. As ações da Light caíam 1,3 por cento, no quarto declínio em cinco sessões.

A Renova e a AES Brasil não comentaram imediatamente. A assessoria de imprensa da Light direcionou quaisquer questões relacionadas à Renova para a acionista controladora Cemig. A Brookfield não quis comentar.

Os dois acordos, se concluídos com sucesso, ajudariam a Renova a superar uma grave crise de liquidez que provocou atrasos no plano de investimentos e cortes de gastos.

Os problemas da Renova pioraram ainda mais desde que uma parceria planejada com a SunEdison Inc caiu semanas antes de a companhia norte-americana ter apresentado pedido de proteção contra falência.

Ao injetar capital na Renova, a Brookfield daria à Light uma chance de deixar a companhia e ao mesmo tempo diluiria os outros dois membros do bloco controlador da Renova-- Cemig e RR Participações.

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