Negócios

Renner pedirá aval do BC para criar instituição financeira

O pedido chega em um momento em que sua área de produtos financeiros é responsável por cerca de um terço da geração de caixa


	Renner: a nova empresa será chamada de Realize Crédito, Financiamento e Investimento
 (Tamires Kopp/EXAME)

Renner: a nova empresa será chamada de Realize Crédito, Financiamento e Investimento (Tamires Kopp/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 21h01.

Rio de Janeiro - A rede de varejo de moda Lojas Renner vai pedir autorização ao Banco Central para criar uma instituição financeira própria, em um momento em que sua área de produtos financeiros é responsável por cerca de um terço da geração de caixa da companhia.

A nova empresa será chamada de Realize Crédito, Financiamento e Investimento, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira em ata de reunião do Conselho de Administração que aprovou a estratégia.

Além da financeira, o Conselho da Lojas Renner também aprovou a rescisão de acordo comercial da empresa com o Banco Indusval, que tinha como objetivo exploração de atividade de emissão de cartões de crédito das bandeiras Visa e Mastercard junto aos clientes da rede de varejo.

Segundo a Lojas Renner, o acordo não chegou a ser implementado devido a "impedimentos de ordem operacional, e não teve efeitos entre as partes".

No primeiro trimestre, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da área de produtos financeiros da Lojas Renner correspondeu a 34 por cento do Ebitda total da empresa.

Além disso, ao final de março, o total de Cartões Renner emitidos somava 24,7 milhões, tendo atingido uma participação de cerca de 48 por cento sobre as vendas de mercadorias do primeiro trimestre.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosComércioEmpresasEmpresas abertasFinançasMercado financeiroRennerVarejo

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões