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Apresentado por RENNER

Renner lança primeira loja circular do Brasil. Confira

A iniciativa deixa de emitir carbono equivalente a um campo e meio de futebol de mata Atlântica restaurada por um período de 20 anos

Renner no Shopping Rio Sul, no RJ: primeira loja do varejo brasileiro projetada com base nos princípios de economia circular (Renner/Divulgação)

Renner no Shopping Rio Sul, no RJ: primeira loja do varejo brasileiro projetada com base nos princípios de economia circular (Renner/Divulgação)

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Publicado em 20 de dezembro de 2021 às 11h00.

Última atualização em 20 de dezembro de 2021 às 11h29.

Você já parou para pensar como as roupas são feitas? Com consumidores cada vez mais preocupados com questões de sustentabilidade, as marcas estão empenhadas em conectar seu modelo de negócio a ações que respeitem o meio ambiente e as pessoas. A Renner, por exemplo, há anos tem uma estratégia consistente de moda responsável, alinhada ao conceito de economia circular.

Isso significa fazer com que seus produtos e recursos permaneçam em uso pelo maior tempo possível. Ou seja, garantir que os ciclos de uso desses materiais sejam ampliados ao máximo e que, ao fim de sua vida útil, eles não virem lixo, mas sejam reaproveitados em outros ciclos de produção ou consumo.

Se antes a Renner já buscava incorporar esses princípios de economia circular na criação de seus produtos, mais recentemente, levou a prática também ao ambiente construído, com a inauguração da primeira loja do varejo brasileiro que segue o conceito de circularidade e tem o objetivo de diminuir seu impacto ambiental. Localizada no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, a nova loja foi projetada considerando a melhor escolha para o uso de recursos, da concepção até a operação.

Sim. A moda pode ser mais sustentável. Tanto é que esse conceito faz parte de seus valores desde 2013. Em 2016, a empresa desenhou sua estratégia de moda responsável e, em 2018, assumiu seus compromissos públicos de sustentabilidade.

No mesmo ano, lançou sua primeira coleção desenvolvida dentro do conceito de economia circular, em um processo colaborativo com fornecedores. As peças, à época chamadas de Re Jeans, foram produzidas a partir do reaproveitamento de sobras têxteis de jeans que foram desfibradas, que deram origem a um novo tecido e voltaram para o processo produtivo do fornecedor inicial para a confecção das roupas.

Todas essas ações deram consistência à atuação da Lojas Renner S.A. e já conquistam o reconhecimento do mercado. Na última edição do Índice de Sustentabilidade do Dow Jones, referência global em sustentabilidade corporativa ao avaliar as práticas ESG das maiores empresas de capital aberto, a companhia foi a empresa de varejo com maior pontuação no mundo e a única varejista de moda do Brasil a ser listada.

E, pelo oitavo ano consecutivo, a Lojas Renner S.A. integra a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3.

Sustentabilidade em números

Os conceitos de sustentabilidade defendidos pela Renner podem ser medidos na recentemente inaugurada, que reaproveitou 97% dos resíduos gerados na obra, um resultado acima do esperado. A meta era chegar a 75% de reciclagem ou aproveitamento como insumo em outra cadeia produtiva. Isso significa que quase a totalidade dos materiais utilizados para construir a loja deixou de ser enviada a aterros.

A quantidade de materiais também foi reduzida devido ao desenho do mobiliário voltado para a circularidade. Isso pode ser traduzido em otimização de peças, modularização do sistema, escolha de materiais com maior durabilidade e perenidade estética, além de redução de modelos para otimização de processos fabris. Ao todo, houve uma redução de 37% na quantidade de MDF (tipo de madeira), de 47% no peso total do mobiliário e de 52% no tempo de produção.

Mas os benefícios do conceito de circularidade vão além da construção. No dia a dia, o consumo de água no estabelecimento é 56% menor em comparação a locais cuja construção segue padrões tradicionais. Isso gera uma economia de 424 mil litros por ano, equivalente ao consumo de sete pessoas nesse período.

A loja é abastecida por energia eólica, fonte renovável e de baixo impacto. Conta ainda com equipamentos com maior eficiência energética, controle automático de iluminação e sensores de ausência, que ajudam a reduzir o consumo de energia.

A emissão de CO2 evitada na construção e operação da loja em um cenário de 20 anos corresponde à restauração de uma área de 1,5 hectare de Mata Atlântica. Isso equivale ao plantio de 3.000 árvores e sua manutenção por duas décadas. Na ponta do lápis, o espaço alcança uma redução de 24% no seu potencial de aquecimento global.

EcoEstilo: serviço de logística reversa que recolhe frascos e embalagens de perfumaria e beleza e roupas em desuso, mesmo os não adquiridos nas lojas (Renner/Divulgação)

Algumas iniciativas

A loja conta com o EcoEstilo, serviço de logística reversa da rede que, há 10 anos, recolhe frascos e embalagens de perfumaria e beleza, além de roupas em desuso, dando a todos eles uma destinação correta.

Com dez anos de existência, a iniciativa já coletou mais de 155 toneladas de itens descartados pelos clientes nas lojas, que receberam destinação correta para reciclagem, doação ou reutilização.

A loja também oferece um ponto de coleta do Repassa, plataforma digital de revenda de vestuário, calçados e acessórios que integra o ecossistema de moda e lifestyle da Lojas Renner S.A., reforçando sua estratégia de circularidade.

Nova loja circular da Renner disponibiliza peças de coleções desenvolvidas com atributos de sustentabilidade (Renner/Divulgação)

Os compromissos da marca

A atuação em sustentabilidade da Renner começa na escolha das matérias-primas, passa pela cadeia de produção – e pelas pessoas que fazem parte desse trabalho – e segue até o pós-consumo. Para isso, a companhia conta com compromissos públicos de sustentabilidade.

Em setembro deste ano a empresa atingiu o primeiro deles: ter 100% da cadeia de fornecimento de revenda, nacional e internacional, com certificação socioambiental.

Os outros compromissos, assumidos para o fim de 2021, são: ter 80% dos produtos menos impactantes, sendo 100% do algodão certificado; suprir 75% do consumo corporativo de energia com fontes renováveis de baixo impacto; e reduzir em 20% as emissões de CO2 em relação aos níveis de 2017.

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