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Renner investe em distribuição para atender novas lojas

"A área de logística hoje é nosso grande desafio" disse o presidente-executivo da empresa, José Galó

Loja da Renner: novo centro de distribuição terá 50 mil metros quadrados (Antonio Milena/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 14h53.

Rio de Janeiro - A Lojas Renner prepara a abertura de um novo centro de distribuição de 50 mil metros quadrados, previsto para ser inaugurado no primeiro mês de 2012, no Rio de Janeiro, diante da necessidade de melhoria da logística com o aumento de novas unidades.

"A área de logística hoje é nosso grande desafio, estamos em um processo de investimentos em nossos centros de distribuição", afirmou nesta sexta-feira o presidente-executivo da varejista de vestuário, José Galó, em teleconferência.

Segundo ele, a companhia planeja abrir um outro centro de distribuição no ano seguinte ou em 2014, sem especificar o local.

A companhia, cujos resultados do terceiro trimestre foram afetados por um inverno prolongado nas regiões Sul e Sudeste, está mais otimista com os últimos três meses do ano.

A Renner apresentou lucro líquido de 56,7 milhões no terceiro trimestre, resultado abaixo dos 57 milhões apresentados no mesmo período de 2010, uma queda de 0,5 por cento.

As vendas em mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) cresceram 3,8 por cento na comparação com o mesmo período de 2010. A evolução daquele trimestre em relação a 2009 havia sido de 10,5 por cento.

Segundo os executivos da empresa, este resultado é uma indicação clara da desaceleração verificada no período, quando o grau de confiança dos consumidores foi afetado pelas notícias diárias sobre a variação cambial, a inflação e os efeitos da crise européia e norte-americana.

Ainda assim, a companhia não se mostra preocupada com restrição de crédito ou aumento de inadimplência.

"Estamos atentos à inadimplência, mas nos sentimos confortáveis", disse o diretor administrativo financeiro e de relações com investidores da Renner, Adalberto Pereira dos Santos.

Além disso, o quarto trimestre tende a ser melhor do que o período entre julho e setembro, na visão do presidente. "Outubro foi melhor que agosto e setembro e a gente espera um final de ano interessante porque Natal é Natal. Aparentemente as razões macroeconômicas e de confiança do consumidor continuam positivas e vão fazer com que tenhamos um final de ano bem interessante", afirmou Galó.

A companhia prevê inaugurar 21 lojas no quarto trimestre. Nos primeiros nove meses do ano foram 12. "Estamos confortáveis em manter o ritmo para o ano que vem, em torno de 30 lojas. Estamos enfrentando bem a situação e dobrando de tamanho", disse o presidente.

Segundo ele, o que não vai bem são os shopping centers, que se atrasarem as entregas, podem comprometer o cronograma de inauguração de novas unidades. "O problema está na construção civil", afirmou.

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Rio de Janeiro - A Lojas Renner prepara a abertura de um novo centro de distribuição de 50 mil metros quadrados, previsto para ser inaugurado no primeiro mês de 2012, no Rio de Janeiro, diante da necessidade de melhoria da logística com o aumento de novas unidades.

"A área de logística hoje é nosso grande desafio, estamos em um processo de investimentos em nossos centros de distribuição", afirmou nesta sexta-feira o presidente-executivo da varejista de vestuário, José Galó, em teleconferência.

Segundo ele, a companhia planeja abrir um outro centro de distribuição no ano seguinte ou em 2014, sem especificar o local.

A companhia, cujos resultados do terceiro trimestre foram afetados por um inverno prolongado nas regiões Sul e Sudeste, está mais otimista com os últimos três meses do ano.

A Renner apresentou lucro líquido de 56,7 milhões no terceiro trimestre, resultado abaixo dos 57 milhões apresentados no mesmo período de 2010, uma queda de 0,5 por cento.

As vendas em mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) cresceram 3,8 por cento na comparação com o mesmo período de 2010. A evolução daquele trimestre em relação a 2009 havia sido de 10,5 por cento.

Segundo os executivos da empresa, este resultado é uma indicação clara da desaceleração verificada no período, quando o grau de confiança dos consumidores foi afetado pelas notícias diárias sobre a variação cambial, a inflação e os efeitos da crise européia e norte-americana.

Ainda assim, a companhia não se mostra preocupada com restrição de crédito ou aumento de inadimplência.

"Estamos atentos à inadimplência, mas nos sentimos confortáveis", disse o diretor administrativo financeiro e de relações com investidores da Renner, Adalberto Pereira dos Santos.

Além disso, o quarto trimestre tende a ser melhor do que o período entre julho e setembro, na visão do presidente. "Outubro foi melhor que agosto e setembro e a gente espera um final de ano interessante porque Natal é Natal. Aparentemente as razões macroeconômicas e de confiança do consumidor continuam positivas e vão fazer com que tenhamos um final de ano bem interessante", afirmou Galó.

A companhia prevê inaugurar 21 lojas no quarto trimestre. Nos primeiros nove meses do ano foram 12. "Estamos confortáveis em manter o ritmo para o ano que vem, em torno de 30 lojas. Estamos enfrentando bem a situação e dobrando de tamanho", disse o presidente.

Segundo ele, o que não vai bem são os shopping centers, que se atrasarem as entregas, podem comprometer o cronograma de inauguração de novas unidades. "O problema está na construção civil", afirmou.

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