Renault vê queda nas vendas do 1º tri de 2013
A montadora vai parar a fábrica responsável por 80 por cento de suas vendas no mercado brasileiro, localizada no Paraná
Renault: montadora segue com meta de chegar a 8 por cento de participação nas vendas no Brasil em 2016 (Eric Piermont/AFP)
22 de outubro de 2012, 12h01
São Paulo - O início do próximo ano será desafiador para a montadora francesa Renault que estima uma queda de 25 por cento nas vendas no Brasil do primeiro trimestre do ano que vem frente ao mesmo período de 2012, afirmou o presidente da montadora no país nesta segunda feira.
A montadora vai parar a fábrica responsável por 80 por cento de suas vendas no mercado brasileiro, localizada no Paraná, entre início de dezembro e começo de fevereiro, para ampliar a capacidade de 220 mil automóveis para 320 mil, num investimento de 500 milhões de reais.
"Vai ser um ano desafiador, queremos ampliar nossa participação de mercado, mas teremos 10 meses para fazer isso", disse o presidente da Renault no Brasil, Olivier Murguet.
A montadora segue com meta de chegar a 8 por cento de participação nas vendas no Brasil em 2016, ante 6,7 por cento nos primeiros nove meses de 2012. No mesmo período de 2011, a Renault registrou fatia de 5,2 por cento.
Murguet falou durante o primeiro dia de imprensa do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, onde apresentou o compacto elétrico para duas pessoas vendido na França Twizy.
Apesar de custar cerca de 7 mil euros, Murguet afirmou que não há chance de venda do modelo no Brasil enquanto o governo não equalizar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os veículos elétricos, de 55 por cento, em relação aos 7 por cento aplicados a modelos a gasolina.
"Sem isso, não tem nenhuma chance de ser vendido, custaria uns 100 mil reais", afirmou, acrescentando que a Renault está conversando com o governo sobre a equalização do IPI e incentivos para a venda de modelos elétricos.
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