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Reestruturação leva Deutsche Bank a prejuízo de US$3,5 bi

Maior banco da Alemanha apresentou prejuízo após encargos legais e de reestruturação, referentes a escândalos e por leis regulatórias mais rígidas

Sede do Deutsche Bank em Frankfurt: prioridade do banco era garantir maior segurança contra crises (Kai Pfaffenbach/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 08h01.

Frankfurt  - O Deutsche Bank teve prejuízo trimestral de 3,5 bilhões de dólares após encargos legais e de reestruturação, referentes a escândalos passados e aumento de posição de capital diante de regras regulatórias mais rígidas.

O maior banco da Alemanha afirmou em dezembro que assumiria um encargo "significativo" de reestruturação e, nesta quarta-feira, apresentou prejuízo antes de impostos de 2,6 bilhões de euros (3,5 bilhões de dólares).

A prioridade do banco era garantir maior segurança contra crises, por meio da eliminação de ativos de risco para liberar capital.

O nível de capital Tier 1, pelas regras de Basileia III, aumentou para 8 por cento no fim de 2012, ante 6 por cento um ano antes, o que ajudou a amenizar as dúvidas de acionistas sobre a necessidade de levantar capital.

"A mensagem mais importante é que não haverá aumento de capital", afirmou o analista Guido Hoymann, da Metzler Securities.

"A boa surpresa é que o nível de capital Tier 1 saltou para 8 por cento no quarto trimestre e poderá chegar a entre 9 e 9,5 por cento no fim de 2013, atendendo inteiramente a Basileia III bem antes do prazo", acrescentou.

Os fortes resultados operacionais foram ofuscados por um ajuste sem efeito caixa de valor dos ativos (impairment) de 1,9 bilhão de euros para compensar a nova estrutura do banco e reunir os ativos com baixo rendimento em uma unidade "não principal", onde a liquidação ou venda seria mais fácil.

O banco contabilizou ainda 1 bilhão de euros em encargos judiciais no quarto trimestre por conta de "decisões judiciais adversas em investigações regulatórias". O prejuízo líquido do banco no quarto trimestre foi de 2,2 bilhões de euros.

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O maior banco da Alemanha afirmou em dezembro que assumiria um encargo "significativo" de reestruturação e, nesta quarta-feira, apresentou prejuízo antes de impostos de 2,6 bilhões de euros (3,5 bilhões de dólares).

A prioridade do banco era garantir maior segurança contra crises, por meio da eliminação de ativos de risco para liberar capital.

O nível de capital Tier 1, pelas regras de Basileia III, aumentou para 8 por cento no fim de 2012, ante 6 por cento um ano antes, o que ajudou a amenizar as dúvidas de acionistas sobre a necessidade de levantar capital.

"A mensagem mais importante é que não haverá aumento de capital", afirmou o analista Guido Hoymann, da Metzler Securities.

"A boa surpresa é que o nível de capital Tier 1 saltou para 8 por cento no quarto trimestre e poderá chegar a entre 9 e 9,5 por cento no fim de 2013, atendendo inteiramente a Basileia III bem antes do prazo", acrescentou.

Os fortes resultados operacionais foram ofuscados por um ajuste sem efeito caixa de valor dos ativos (impairment) de 1,9 bilhão de euros para compensar a nova estrutura do banco e reunir os ativos com baixo rendimento em uma unidade "não principal", onde a liquidação ou venda seria mais fácil.

O banco contabilizou ainda 1 bilhão de euros em encargos judiciais no quarto trimestre por conta de "decisões judiciais adversas em investigações regulatórias". O prejuízo líquido do banco no quarto trimestre foi de 2,2 bilhões de euros.

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