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Redução de dívida é prioridade, diz presidente da Gafisa

Segundo a empresa, os recursos obtidos com a venda de 70% da Alphaville serão usados para reduzir o endividamento do grupo


	Gafisa: a companhia estima que a operação seja concluída até o final deste ano
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Gafisa: a companhia estima que a operação seja concluída até o final deste ano (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 11h16.

São Paulo - Os recursos conseguidos pela Gafisa com a venda do controle da empresa de loteamentos Alphaville serão usados para reduzir o endividamento do grupo, informou, nesta quarta-feira, 6, o diretor-presidente da incorporadora e construtora, Alceu Duílio Calciolari.

"A venda dos 70% de Alphaville veio para ajustar a estrutura de capital e desalavancar a empresa, reduzindo dívida. Estamos elaborando um plano para os próximos cinco anos, em que esse é um dos grandes focos", disse.. Com a entrada de recursos, a alavancagem (relação entre dívida e patrimônio líquido) deve passar dos atuais 126% para 55%, segundo cálculos da companhia.

Desde o anúncio da celebração do contrato com Blackstone e Pátria para venda de Alphaville, no meio do ano, a Gafisa vem trabalhando no atendimento das condições precedentes ao fechamento dessa operação, já tendo sido obtidas a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e as anuências necessárias de credores e parceiros. A companhia estima que a operação seja concluída até o final deste ano.

Terrenos

O Grupo Gafisa (formado pelas divisões Gafisa, Tenda e Alphaville) está reorganizando seu banco de terrenos, tendo em vista os projetos futuros de lançamentos e o descarte de áreas em regiões consideradas menos estratégicas.

No trimestre, foram adquiridos terrenos com valor geral de vendas (VGV) de R$ 400 milhões para Gafisa e R$ 189 milhões para Tenda. "O processo de aquisição está dentro do plano traçado para o ano", segundo Calciolari. Desse montante adquirido, 22% se referem a permuta.

O executivo explicou que a recomposição está sendo feita após o grupo deixar algumas regiões consideradas menos estratégias e focar suas operações no eixo de São Paulo e do Rio de Janeiro. "O tamanho ideal para a Gafisa não é de lançamentos entre R$ 1,2 bilhão e R$ 1,3 bilhão", afirmou, mas superior a essa faixa, referindo-se à perspectiva de aumento no tamanho das operações no próximo ano.

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