RedeTV! diz que já lucra mais com Rafinha Bastos do que com o Pânico
Segundo a emissora, a estreia do programa "Saturday Night Live", apresentado pelo humorista, já arrecadou 80% da receita gerada pela trupe de Emilio Surita
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2012 às 18h35.
Ao menos oficialmente, a saída do Pânico é tratada pela RedeTV! como o motor de uma mudança positiva. Em evento realizado nesta quarta-feira na sede do canal em Osasco, Paulo Leal, o novo superintendente comercial da emissora, disse ao site de Veja que o Saturday Night Live, humorístico americano que estreia uma versão nacional com Rafinha Bastos no dia 27, já dá mais dinheiro que a atração de Emílio Surita e companhia.
O Saturday Night Live, que apesar do nome será dominical por aqui, alcançou até o momento 80% da receita gerada pelo Pânico. “Mas nosso ganho tem sido bem maior porque não temos que dividir o faturamento com a produção do programa, como acontecia com o time do Surita. Aquele era um negócio desequilibrado, em que tínhamos 100% dos custos e apenas 50% da receita. Eu costumo dizer que agora não é mais pânico, é alívio”, diz Leal.
Em termos de custos e receita, o Pânico representava 12% do total faturado pela RedeTV! No ar na Band desde 1º de abril, o humorístico estreou com suas três cotas de patrocínio fechadas – cada uma oferecida, na tabela de preços, a 63 milhões de reais. Uma marca de cerveja ficou com a cota master, de 114 milhões de reais, gerando um total de quase 340 milhões de reais, se não considerados os descontos comumente pedidos pelas agências de publicidade, que compram espaço para seus clientes.
De acordo com a RedeTV!, o Saturday Night Live tem cinco das suas seis cotas vendidas. Pela tabela, cada uma vale 6,4 milhões de reais. Leal espera fechar a última cota até sexta-feira. “A RedeTV! amadureceu empresarialmente e a saída do Pânico ajudou muito nesse sentido. Eles saíram para ganhar mais na Band, o que é compreensível. Mas nós também ganhamos.”
A estreia do Saturday Night Live foi anunciada 45 dias após a reestruturação nas contas da RedeTV!, anunciada com a saída do Pânico. Segundo o superintendente comercial, o quadro de 1500 funcionários foi reduzido para 1254, o que foi capaz de equilibrar as finanças. “Temos 90% dos salários já quitados e os 10% restantes estão sendo acordados.”
Sobre a concorrência direta com o Pânico – a RedeTV! não divulgou o horário em que o primeiro episódio do Saturday Night Live vai ao ar, mas é possível que os programas se confrontem –, Rafinha Bastos disse que é um assunto que não o interessa agora. “A audiência é algo secundário que vem como resultado de um bom programa e é para isso que eu me esforço, para fazer algo de qualidade.”
O humorista comentou o adiamento do SNL, inicialmente previsto para o começo de maio, e o atribuiu à dificuldade de produção do programa. Com duração de uma hora e meia, a versão brasileira do humorístico vai ser dividida entre esquetes gravadas – 60% do tempo de programa – e encenações ao vivo. “A versão americana tem mais cenas ao vivo, mas ainda temos que ralar muito para aprender a fazer isso direito. Estamos fazendo algo novo”, diz Rafinha.
Além de Rafinha, o elenco do Saturday Night Live brasileiro é composto pelos humoristas Anderson Bizzocchi, Carla Candiotto, Carol Zoccoli, Cláudio Carneiro, Fernando Muylaert, Marco Gonçalves, Marcela Leal, Renata Gaspar e Rudy Landucci.
Entre os convidados que já confirmaram participação no programa, estão a cantora Marina Lima, a banda Fresno e a apresentadora Marília Gabriela.
Ao menos oficialmente, a saída do Pânico é tratada pela RedeTV! como o motor de uma mudança positiva. Em evento realizado nesta quarta-feira na sede do canal em Osasco, Paulo Leal, o novo superintendente comercial da emissora, disse ao site de Veja que o Saturday Night Live, humorístico americano que estreia uma versão nacional com Rafinha Bastos no dia 27, já dá mais dinheiro que a atração de Emílio Surita e companhia.
O Saturday Night Live, que apesar do nome será dominical por aqui, alcançou até o momento 80% da receita gerada pelo Pânico. “Mas nosso ganho tem sido bem maior porque não temos que dividir o faturamento com a produção do programa, como acontecia com o time do Surita. Aquele era um negócio desequilibrado, em que tínhamos 100% dos custos e apenas 50% da receita. Eu costumo dizer que agora não é mais pânico, é alívio”, diz Leal.
Em termos de custos e receita, o Pânico representava 12% do total faturado pela RedeTV! No ar na Band desde 1º de abril, o humorístico estreou com suas três cotas de patrocínio fechadas – cada uma oferecida, na tabela de preços, a 63 milhões de reais. Uma marca de cerveja ficou com a cota master, de 114 milhões de reais, gerando um total de quase 340 milhões de reais, se não considerados os descontos comumente pedidos pelas agências de publicidade, que compram espaço para seus clientes.
De acordo com a RedeTV!, o Saturday Night Live tem cinco das suas seis cotas vendidas. Pela tabela, cada uma vale 6,4 milhões de reais. Leal espera fechar a última cota até sexta-feira. “A RedeTV! amadureceu empresarialmente e a saída do Pânico ajudou muito nesse sentido. Eles saíram para ganhar mais na Band, o que é compreensível. Mas nós também ganhamos.”
A estreia do Saturday Night Live foi anunciada 45 dias após a reestruturação nas contas da RedeTV!, anunciada com a saída do Pânico. Segundo o superintendente comercial, o quadro de 1500 funcionários foi reduzido para 1254, o que foi capaz de equilibrar as finanças. “Temos 90% dos salários já quitados e os 10% restantes estão sendo acordados.”
Sobre a concorrência direta com o Pânico – a RedeTV! não divulgou o horário em que o primeiro episódio do Saturday Night Live vai ao ar, mas é possível que os programas se confrontem –, Rafinha Bastos disse que é um assunto que não o interessa agora. “A audiência é algo secundário que vem como resultado de um bom programa e é para isso que eu me esforço, para fazer algo de qualidade.”
O humorista comentou o adiamento do SNL, inicialmente previsto para o começo de maio, e o atribuiu à dificuldade de produção do programa. Com duração de uma hora e meia, a versão brasileira do humorístico vai ser dividida entre esquetes gravadas – 60% do tempo de programa – e encenações ao vivo. “A versão americana tem mais cenas ao vivo, mas ainda temos que ralar muito para aprender a fazer isso direito. Estamos fazendo algo novo”, diz Rafinha.
Além de Rafinha, o elenco do Saturday Night Live brasileiro é composto pelos humoristas Anderson Bizzocchi, Carla Candiotto, Carol Zoccoli, Cláudio Carneiro, Fernando Muylaert, Marco Gonçalves, Marcela Leal, Renata Gaspar e Rudy Landucci.
Entre os convidados que já confirmaram participação no programa, estão a cantora Marina Lima, a banda Fresno e a apresentadora Marília Gabriela.