Receita média por usuário da TIM recua 0,7%
A TIM destacou o crescimento das adições de linhas pós-pagas, menor efeito de mix da base de clientes e aumento da receita de dados dentro do resultado do ARPU
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2013 às 14h30.
São Paulo - A TIM registrou uma receita média por usuário (ARPU, na sigla em inglês) de 0,7% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 18,1.
Segundo a empresa, "desconsiderando o impacto do evento não recorrente nas receitas entrantes, o ARPU teria crescido 0,4%".
A TIM destacou o crescimento das adições de linhas pós-pagas, menor efeito de mix da base de clientes e aumento da receita de dados dentro do resultado do ARPU. Os minutos em uso atingiram 148, desempenho 16% acima do registrado no mesmo período do ano passado.
A receita com serviços de valor adicionado cresceu 25,3%, puxando a receita de serviços móveis. Este desempenho foi influenciado pelas vendas de aparelhos, que subiram 49,2%, dos quais 78% são smartphones ou webphones.
Os custos operacionais e as despesas operacionais aumentaram 11,2%, atingindo R$ 3,711 bilhões. Segundo a empresa, este aumento é explicado, principalmente, por vendas mais fortes de aparelhos e despesas gerais e administrativas, que neste último caso subiram 20,3%.
De acordo com a TIM, as provisões para devedores duvidosos (PDD) como porcentual da receita líquida ficaram estáveis em relação à receita bruta, em 0,9%. Mas o PDD subiu 9,1% na comparação anual, para R$ 67,2 milhões.
Os investimentos da empresa somaram R$ 1,123 bilhão no segundo trimestre, uma alta de 6,2%. Deste total, R$ 123 milhões foram em aquisições e renovações de licenças. Já o restante foi para infraestrutura de cobertura 3G e 4G.
A dívida bruta da empresa terminou o segundo trimestre em R$ 4,521 bilhões, uma alta de 26,4%, devido a novos desembolsos que totalizaram R$ 330 milhões com o BNDES. Já a posição de dívida líquida teve queda de 12,9% para R$ 1,984 bilhão. A relação entre dívida líquida e o Ebitda ficou em 0,39 vez, ante 0,47 vez de um ano antes.
Cenário competitivo
A TIM observou no segundo trimestre um cenário competitivo "estável" no setor de telecomunicações, de acordo com a mensagem de seu presidente, Rodrigo Abreu, que consta no relatório de administração que acompanha o balanço. "Apesar de alguns movimentos isolados, em geral, o cenário competitivo continua estável", afirmou.
Segundo ele, no primeiro semestre deste ano, foi registrada uma "recuperação gradual" dos principais indicadores da empresa. "Apesar de um cenário macroeconômico mais difícil e o impacto previsto da nova redução das taxas de interconexão (VU-M), é possível ver que a operação tem demonstrado muito boa resiliência", escreveu.
Sobre o segundo semestre de 2013, Abreu escreveu que, embora as condições macroeconômicas possam seguir "desafiadoras", a empresa pretende ampliar o mix de clientes pós-pagos na base e no incremento do serviço de dados.
São Paulo - A TIM registrou uma receita média por usuário (ARPU, na sigla em inglês) de 0,7% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 18,1.
Segundo a empresa, "desconsiderando o impacto do evento não recorrente nas receitas entrantes, o ARPU teria crescido 0,4%".
A TIM destacou o crescimento das adições de linhas pós-pagas, menor efeito de mix da base de clientes e aumento da receita de dados dentro do resultado do ARPU. Os minutos em uso atingiram 148, desempenho 16% acima do registrado no mesmo período do ano passado.
A receita com serviços de valor adicionado cresceu 25,3%, puxando a receita de serviços móveis. Este desempenho foi influenciado pelas vendas de aparelhos, que subiram 49,2%, dos quais 78% são smartphones ou webphones.
Os custos operacionais e as despesas operacionais aumentaram 11,2%, atingindo R$ 3,711 bilhões. Segundo a empresa, este aumento é explicado, principalmente, por vendas mais fortes de aparelhos e despesas gerais e administrativas, que neste último caso subiram 20,3%.
De acordo com a TIM, as provisões para devedores duvidosos (PDD) como porcentual da receita líquida ficaram estáveis em relação à receita bruta, em 0,9%. Mas o PDD subiu 9,1% na comparação anual, para R$ 67,2 milhões.
Os investimentos da empresa somaram R$ 1,123 bilhão no segundo trimestre, uma alta de 6,2%. Deste total, R$ 123 milhões foram em aquisições e renovações de licenças. Já o restante foi para infraestrutura de cobertura 3G e 4G.
A dívida bruta da empresa terminou o segundo trimestre em R$ 4,521 bilhões, uma alta de 26,4%, devido a novos desembolsos que totalizaram R$ 330 milhões com o BNDES. Já a posição de dívida líquida teve queda de 12,9% para R$ 1,984 bilhão. A relação entre dívida líquida e o Ebitda ficou em 0,39 vez, ante 0,47 vez de um ano antes.
Cenário competitivo
A TIM observou no segundo trimestre um cenário competitivo "estável" no setor de telecomunicações, de acordo com a mensagem de seu presidente, Rodrigo Abreu, que consta no relatório de administração que acompanha o balanço. "Apesar de alguns movimentos isolados, em geral, o cenário competitivo continua estável", afirmou.
Segundo ele, no primeiro semestre deste ano, foi registrada uma "recuperação gradual" dos principais indicadores da empresa. "Apesar de um cenário macroeconômico mais difícil e o impacto previsto da nova redução das taxas de interconexão (VU-M), é possível ver que a operação tem demonstrado muito boa resiliência", escreveu.
Sobre o segundo semestre de 2013, Abreu escreveu que, embora as condições macroeconômicas possam seguir "desafiadoras", a empresa pretende ampliar o mix de clientes pós-pagos na base e no incremento do serviço de dados.