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Receita da Telefónica cai no 1º trimestre e dívida sobe

Receita caiu 9%, atingida por taxas de câmbio desfavoráveis na América Latina e por fraqueza na Europa

Bandeira da companhia Telefónica na parede de um prédio na Espanha: receitas totalizaram € 14,1 bilhões, em linha com a expectativa de analistas (Xavi Gomez/Cover/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 09h09.

Madri - A receita da espanhola Telefónica caiu 9 por cento no primeiro trimestre, atingida por taxas de câmbio desfavoráveis na América Latina e por fraqueza na Europa.

As receitas totalizaram 14,1 bilhões de euros (18,5 bilhões de dólares), em linha com a expectativa de analistas. A queda no faturamento foi menos intensa na América Latina, que responde por cerca metade da receita do grupo, com recuo de 4 por cento, comparado com a queda de 12 por cento na Europa, para 6,7 bilhões de euros.

Na véspera, a Telefônica Brasil, filial da espanhola e que opera sob a marca Vivo, divulgou aumento de 2,9 por cento na receita líquida, mas queda de 15,3 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre, ante igual período de 2012.

O grupo espanhol, que planeja reduzir dívida para 47 bilhões de euros até o fim de 2013, encerrou março com endividamento líquido de 51,8 bilhões de euros ante 51,3 bilhões no fim de 2012.

A empresa afirmou que a dívida foi prejudicada pela desvalorização da moeda venezuelana e por investimentos de 701 milhões de euroes em espectro, mas ressaltou que está no caminho para atingir a meta de 2013 após cortar mais 653 milhões de euros da dívida desde o fim do primeiro trimestre, para 51,2 bilhões de euros.

O lucro do primeiro trimestre subiu 21 por cento, para 902 milhões de euros, devido à melhora em custos de financiamento e uma base de comparação favorável contra o ano passado.

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Na véspera, a Telefônica Brasil, filial da espanhola e que opera sob a marca Vivo, divulgou aumento de 2,9 por cento na receita líquida, mas queda de 15,3 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre, ante igual período de 2012.

O grupo espanhol, que planeja reduzir dívida para 47 bilhões de euros até o fim de 2013, encerrou março com endividamento líquido de 51,8 bilhões de euros ante 51,3 bilhões no fim de 2012.

A empresa afirmou que a dívida foi prejudicada pela desvalorização da moeda venezuelana e por investimentos de 701 milhões de euroes em espectro, mas ressaltou que está no caminho para atingir a meta de 2013 após cortar mais 653 milhões de euros da dívida desde o fim do primeiro trimestre, para 51,2 bilhões de euros.

O lucro do primeiro trimestre subiu 21 por cento, para 902 milhões de euros, devido à melhora em custos de financiamento e uma base de comparação favorável contra o ano passado.

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