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Receita da Danone avança 4,2% no 3º trimestre

A fabricante registrou receita de 5,641 bilhões de euros


	Fábrica da Danone: a companhia teve receita de 5,641 bilhões de euros
 (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

Fábrica da Danone: a companhia teve receita de 5,641 bilhões de euros (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 07h27.

São Paulo - A fabricante de laticínios francesa Danone registrou receita de 5,641 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2015, uma alta de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado ficou levemente abaixo das expectativas de analistas, que previam vendas de 5,7 bilhões de euros.

Segundo a companhia, o resultado foi positivamente impactado pelo desempenho na Europa e nas unidades de águas e de nutrição infantil.

As vendas orgânicas, que eliminam as oscilações cambiais e aquisições, aumentaram 4,6% no trimestre. De acordo com o comunicado de divulgação de resultados da Danone, o aumento de volume contribuiu para o crescimento de 0,8% na receita orgânica, enquanto a alta de preços foi responsável pelo aumento de 3,8%.

Considerando as unidades de negócios, as vendas de produtos lácteos frescos recuaram 3%, para 2,711 bilhões de euros no trimestre encerrado em 30 de setembro. Enquanto isso, a receita obtida pela unidade de águas avançou 12,2%, para 1,312 bilhão de euros.

Em nutrição infantil, a receita também apresentou alta de 12,2%, para 1,217 bilhão de euros. A divisão de nutrição médica registrou receita de 400 milhões de euros, 9,3% acima do reportado em igual período do ano passado.

Com relação às regiões em que a companhia atua, houve incremento de 6% na receita da Danone na Europa, para 2,286 bilhões de euros. Na América do Norte e Comunidade de Estados Independentes, a receita recuou 4,4%, para 1,102 bilhão de euros.

Na região que engloba Ásia-Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África, a receita totalizou 2,252 bilhões no trimestre, alta de 6,8% na comparação anual.

A Danone tenta se recuperar de uma série de problemas enfrentados nos últimos anos, a começar pelos efeitos da crise econômica na Europa, alertas de segurança alimentar na Ásia e volatilidade das moedas de mercados emergentes.

A empresa confirmou sua meta de crescimento de 4% a 5% em vendas orgânicas no ano. No entanto, o grupo advertiu que o cenário econômico continuará a ser difícil este ano. 

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