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Quer que as crianças estudem mais? Siga os passos do SAS

Empresa de software pagará o equivalente a duas mensalidades escolares para funcionários cujos filhos conseguirem nota média anual 8 em todos os conteúdos em 2014


	Estudo: com incentivo, SAS espera ajudar estudantes a compreender o mercado de trabalho
 (Getty Images)

Estudo: com incentivo, SAS espera ajudar estudantes a compreender o mercado de trabalho (Getty Images)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 25 de julho de 2014 às 09h42.

São Paulo - Funcionários do SAS cujos filhos tiverem no boletim média anual 8 em todas as disciplinas em 2014 receberão da empresa o equivalente a dois meses de mensalidade escolar para o próximo ano. 

Além disso, a criança que tiver esse desempenho ganhará o valor de uma mensalidade para gastar com o que quiser. 

O novo "benefício" foi anunciado pela empresa de software no fim de junho e vale para pais de estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio (na faixa de idade entre os 7 e 17 anos, aproximadamente). 

"A maioria das pessoas que trabalha aqui tem seus filhos estudando em escolas privadas, o que às vezes acaba sendo um fardo. Queremos ajudá-las a conseguir retorno nesse investimento e também fazer uma modesta contribuição para a melhoria da educação",  diz Marcio Dobal, presidente do SAS para o Brasil e Cone Sul. 

A companhia espera também ajudar as crianças e adolescentes a compreender melhor o mercado de trabalho. "Tentamos trazer para eles uma semente do que é o ambiente corporativo, onde se você desempenha há um retorno que se converte em benefícios pessoais", afirma Dobal. 

E como todo investimento mira um retorno, o SAS almeja sair ganhando com a medida. Para o presidente da companhia, se seus empregados tiverem menos preocupações quanto ao pagamento da escola dos filhos  (mesmo que apenas por dois meses) consequentemente eles estarão mais motivados a trabalhar.

"Essa tranquilidade de vida pode fazer com que eles fiquem mais leais à causa do SAS e dos clientes", destaca. 

Ele diz  ainda que investir em educação é, para a empresa, "ter uma atitude que o mercado espera". "Um de nosso valores é a inteligência e estamos criando mecanismos que estimulem essa inteligência", garante.

A gratificação

O incentivo, exclusivo do SAS no Brasil, não terá valores limitados. Ou seja: a quantia doada pela empresa será exatamente igual a três vezes o valor mensal pago pelo funcionário à escola do filho, sendo duas partes para o pai e a outra para o estudante. 

A entrega do "prêmio" será feita em um evento, no fim do ano. "Entendemos que quanto mais cara é a escola, maior é o sacrifício que os pais fizeram. E também acreditamos que a ajuda pode até estimulá-los a colocar os filhos em uma escola melhor". 

A empresa também não fará exigências sobre onde o dinheiro será empregado pelas famílias.

O SAS tem uma equipe de 170 pessoas no Brasil e 60 filhos de funcionários da empresa estão dentro da faixa etária coberta pelo benefício. "Eu gostaria que todos pudessem receber (o incentivo), mas sabemos que serão poucos. Quanto mais crianças conseguirem, melhor", diz Dobal.

A empresa diz que a política está em fase de experiência e que não sabe se ela será adotada nos próximos anos.

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