Quem pode comprar a EMI?
Quatro meses após o Citigroup assumir o controle da EMI, banco coloca gravadora à venda e nomes como Warner, Sony e Universal podem entrar na disputa
EMI: berço dos Beatles e outros artistas famosos (Getty Images)
27 de junho de 2011, 21h01
São Paulo – Há quatro meses, o Citigroup assumiu o controle da EMI a fim de garantir que a gravadora continuasse de pé. A gravadora britânica tinha uma dívida de mais de 9 bilhões de dólares com o banco. Agora, que a companhia está inteiramente em ordem e livre de dívidas, o Citi colocou a EMI à venda, uma vez que música não é sua prioridade.
A EMI está entre as quatro maiores gravadoras do mundo e tem em seu portfólio nomes como Beatles, Coldplay e Pink Floyd. Por ser berço de artistas mundialmente conhecidos, é esperado um número alto de empresas interessadas pela gravadora.
Segundo o jornal britânico, The Guardian, nomes como Warner Music, Sony, Universal podem estar interessado na EMI.
A Warner, no entanto, é vista como favorita e as sinergias geradas pelas duas companhias juntas poderiam gerar economias de até 200 milhões de libras por ano (cerca de 320 milhões de dólares).
Juntas, no entanto, as duas gravadoras não conseguiriam superar o primeiro e segundo lugares no mercado mundial. A EMI tem 9,5% do mercado e a Warner pouco mais de 12%. A Universal detém 27% e a Sony 23%, mas a distância ficaria bem menor.
Há quase dois meses, a Warner foi comprada pelo bilionário russo Len Blavatnik por 3,3 bilhões de dólares. O empresário, na época da aquisição, chegou a afirmar que a compra da Warner poderia leva-lo a fazer uma oferta também pela sua principal rival, a EMI.
Caso a oferta seja feita, não será a primeira vez que as duas companhias vão conversar. Em 2006, a EMI tentou comprar a Warner, mas a proposta foi rejeita. Tempos depois, a EMI recusou uma oferta da Warner.
Nos próximos dias, o Citigroup deve oficializar o anúncio de venda, resta saber quem vai levar a melhor nesta disputa e ganhar a gravadora que é berço dos Beatles.
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