Queda nas vendas de cerveja no Brasil é temporária, diz AB InBev
Empresa informou que as vendas no país caíram 2,6% no segundo trimestre de 2011 em comparação com o mesmo período do ano passado
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2011 às 11h45.
Bruxelas - A desaceleração nas vendas de cerveja da Anheuser-Busch InBev no Brasil é considerado um movimento temporário e a companhia espera que este mercado no país se recupere no segundo semestre, disse nesta quinta-feira o vice-presidente financeiro da empresa, Felipe Dutra.
"Estamos confiantes de que a desaceleração é temporária", disse Dutra a jornalistas. "Vemos um significativo aumento em termos reais dos salários mínimos...isso tem um impacto na renda disponível e, portanto, no consumo à medida que nos aproximamos do fim do ano", completou.
A maior cervejaria do mundo informou que as vendas de cerveja no Brasil, segundo maior mercado da empresa atrás dos Estados Unidos, caíram 2,6 por cento no segundo trimestre de 2011 em comparação com o mesmo período do ano passado.
A AB InBev, que produz marcas como Stella Artois e Budweiser, conseguiu alcançar as metas de lucro estimadas para o segundo trimestre ao repassar o aumento no custo dos insumos para o consumidor, mas informou que vai monitorar de perto o mercado norte-americano após queda de 3,4 por cento no volume de vendas de cerveja em seu maior mercado.
"O mercado norte-americano tem sido desafiador, estamos monitorando o que está acontecendo na economia e na política, mas permanecemos focados nas coisas que podemos controlar", disse Dutra, notando que as más condições climáticas e o aumento dos combustíveis nos EUA contribuiram para a queda nas vendas.
A geração de caixa da empresa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 6 por cento, para 3,75 bilhões de dólares, em linha com a previsão de analistas consultados pela Reuters.
A AB InBev vende quase três quartos de sua produção de cerveja nas Américas e cerca de 40 por cento das vendas totais da bebida do grupo acontecem na América Latina.
Preocupações sobre aumento do desemprego e salários estagnados pressionaram a confiança do consumidor norte-americano para o menor nível em dois anos em julho.
Enquanto isso, no Brasil, a confiança também recuou ao menor patamar em dois anos em junho, em meio a preocupações sobre inflação.
Bruxelas - A desaceleração nas vendas de cerveja da Anheuser-Busch InBev no Brasil é considerado um movimento temporário e a companhia espera que este mercado no país se recupere no segundo semestre, disse nesta quinta-feira o vice-presidente financeiro da empresa, Felipe Dutra.
"Estamos confiantes de que a desaceleração é temporária", disse Dutra a jornalistas. "Vemos um significativo aumento em termos reais dos salários mínimos...isso tem um impacto na renda disponível e, portanto, no consumo à medida que nos aproximamos do fim do ano", completou.
A maior cervejaria do mundo informou que as vendas de cerveja no Brasil, segundo maior mercado da empresa atrás dos Estados Unidos, caíram 2,6 por cento no segundo trimestre de 2011 em comparação com o mesmo período do ano passado.
A AB InBev, que produz marcas como Stella Artois e Budweiser, conseguiu alcançar as metas de lucro estimadas para o segundo trimestre ao repassar o aumento no custo dos insumos para o consumidor, mas informou que vai monitorar de perto o mercado norte-americano após queda de 3,4 por cento no volume de vendas de cerveja em seu maior mercado.
"O mercado norte-americano tem sido desafiador, estamos monitorando o que está acontecendo na economia e na política, mas permanecemos focados nas coisas que podemos controlar", disse Dutra, notando que as más condições climáticas e o aumento dos combustíveis nos EUA contribuiram para a queda nas vendas.
A geração de caixa da empresa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 6 por cento, para 3,75 bilhões de dólares, em linha com a previsão de analistas consultados pela Reuters.
A AB InBev vende quase três quartos de sua produção de cerveja nas Américas e cerca de 40 por cento das vendas totais da bebida do grupo acontecem na América Latina.
Preocupações sobre aumento do desemprego e salários estagnados pressionaram a confiança do consumidor norte-americano para o menor nível em dois anos em julho.
Enquanto isso, no Brasil, a confiança também recuou ao menor patamar em dois anos em junho, em meio a preocupações sobre inflação.